O Conselho Regional de Educação Física de Goiás (CREF14) pediu a reabertura das academias e demais espaços de atividade física, em Goiás. Nesta quarta-feira (22/4), o presidente da entidade se reuniu com o secretário municipal de governo, Paulo Ortegal e com o presidente do comitê de enfrentamento à pandemia do novo coronavírus, o secretário de Desenvolvimento Econômico (Sedetec), Walison Moreira, para discutir o assunto.
Na ocasião, foi apresentado um plano de medidas de biossegurança que serão seguidas pelo segmento para que as atividades possam ser retomadas. O objetivo é reabrir os estabelecimentos, mas com segurança para os clientes e funcionários. De acordo com o CREF14, Goiás tem 1.200 academias, sendo 700 localizadas em Goiânia. No total, o setor gera aproximadamente dez mil empregos diretos.
Além das academias, o Conselho pede também a reabertura de espaços de atividade física, como studios de pilates, studios de personal, escolinhas de esportes e clubes, entre outros.
Plano de biossegurança para abertura de academias em Goiás deve ser analisado por secretário da Saúde
O documento será analisado pela equipe da Prefeitura de Goiânia nos próximos dias. Além disso, o CREF14 solicitou uma audiência com o Secretário da Saúde de Goiás (SES-GO), Ismael Alexandrino, para entregar a documentação.
A entidade também espera se reunir com os prefeitos de Aparecida de Goiânia, Anápolis e de outros municípios; bem como os respectivos secretários municipais de Saúde, para discutir as medidas para reabertura das academias.
Também participaram dessa primeira reunião os vereadores Anselmo Pereira e Dr. Gian, além do presidente do SINFEF/GO, Francione Cardoso. Conforme a assessoria, o dossiê deve entregue à Prefeita de Palmas, Cinthia Ribeiro, em audiência prevista para esta quinta-feira (23/4). O Conselho também responde pelo estado do Tocantins.
Novo decreto estadual flexibiliza abertura de atividades
Com o novo decreto publicado pelo Governo de Goiás, algumas atividades comerciais passaram a integrar o grupo de atividades essenciais no estado. A flexibilização liberou alguns comércios como atividades comerciais e de prestação de serviço mediante entrega e drive-thru; atividades de lava a jatos e lavanderias; salões de beleza e barbearias; e empresas de vistoria veicular. Continua proibida qualquer atividade que resulte em aglomeração de pessoas.
No entanto, para funcionamento, os estabelecimentos devem cumprir algumas regras, como: impedir o acesso aos seus estabelecimentos de funcionários, consumidores e usuários que não estejam utilizando máscaras de proteção facial; disponibilizar álcool gel para higienização das mãos; garantir a distância mínima de dois metros entre os funcionários e etc.
O novo decreto também dá autonomia aos Municípios goianos, que poderão sob sua responsabilidade sanitária, impor restrições adicionais ou flexibilizar as existentes para a abertura de atividades econômicas, sociais ou particulares. Ou seja, as Prefeituras podem decidir por fechar ou abrir novos estabelecimentos, desde que observadas as orientações das autoridades em Saúde.