Segundo boletim epidemiológico divulgado pelo Ministério da Saúde, na tarde desta segunda-feira (13/4), o número de casos confirmados do novo coronavírus (Covid-19) aumentou para 233 no Estado de Goiás. Houve um aumento de 5 casos desde o último domingo (12/4), quando eram 227 pessoas diagnosticadas com a doença.
O número de mortes por coronavírus no Estado também aumentaram. No domingo eram 14 mortes, enquanto nesta segunda mais um óbito foi confirmado. Agora somam 15 óbitos confirmados.
Segundo a Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO), no Estado, há 3.701 casos suspeitos em investigação. Outros 1.675 já foram descartados.
Por fim, os casos confirmados foram registrados nos municípios de Águas Lindas de Goiás (2), Aloândia (1), Anápolis (18), Anhanguera (1), Aparecida de Goiânia (5)*, Bela Vista de Goiás (1), Bom Jesus de Goiás (1), Caldas Novas (1), Campestre (1), Catalão (1), Cidade Ocidental (2), Formosa (1), Goiandira (1)*, Goianésia (10), Goiânia (130)*, Goiatuba (1), Guapó (1), Itaguaru (1), Itumbiara (5), Jataí (4), Luziânia (8)*, Montividiu (1), Nerópolis (1), Nova Glória (1), Nova Veneza (1), Paranaiguara (1), Paraúna (1), Pires do Rio (1)*, Professor Jamil (1), Rialma (2), Rio Verde (13)*, São Luís dos Montes Belos (2), Senador Canedo (1), Silvânia (1), Trindade (3), Valparaíso de Goiás (6)* e Vianópolis (1).
Coronavírus no Brasil
O Brasil registrou 105 mortes e 1.261 novos casos de covid-19 nas últimas 24 horas. As informações foram divulgadas no período da tarde desta segunda-feira, pelo boletim epistemológico do Ministério da Saúde.
A letalidade subiu e está em 5,7%, ou seja, de cada 100 casos confirmados até agora, cinco pessoas morreram. Em todo o País, o número total de mortes chegou a 1.328. Já são 23.430 pessoas contaminadas pelo novo coronavírus.
O Estado de São Paulo continua sendo o mais afetado, com 8.895 casos e 608 mortes, seguido por Rio de Janeiro (3.231 e 188 óbitos), Ceará (1.800 e 91, respectivamente) e Amazonas (1.275 e 71, pela ordem). Além disso, esses Estados têm sido diariamente alertados sobre o crescimento dos casos e os riscos de flexibilização da quarentena.
Nesta segunda-feira, autoridades da Organização Mundial da Saúde (OMS) pediram que países intencionados em afrouxar o isolamento social faça isso de maneira lenta e cuidadosa.
A instituição listou critérios que os países devem seguir ao adotar essa medida, sob o risco de verem a pandemia do coronavírus avançar novamente.
A OMS alertou que o coronavírus é dez vezes mais mortal que o vírus responsável pela gripe H1N1 e que se propaga mais rápido.
No Brasil, apesar dos números oficiais, é consenso de que há uma grande subnotificação de casos de covid-19, ou seja, de vítimas fatais e casos de contaminação que não são atrelados à doença. Isso se deve à falta de testes e à demora para análise dos exames coletados.