Na manhã desta terça-feira (31/3), uma mulher acabou sendo presa pela Polícia Militar do Estado de Goiás (PM-GO) após desobedecer a distância minima de prevenção ao coronavírus, em frente a uma agência bancária, em Caldas Novas. Segundo decreto municipal, todo cidadão em local público, deve manter a distância de 1,5 metro de distância de outras pessoas.
A mulher estava em uma fila da Caixa Econômica Federal, de Caldas Novas, quando começou a causar transtorno e tumulto. Ela estava criticando os decretos municipais e estaduais, frente ao coronavírus, em tom muito alto e raivoso.
Inicialmente, funcionários do banco chamaram representantes da vigilância sanitária. Eles tentaram conversar e acalmar a mulher. Apesar disso, sem sucesso, a PM-GO foi acionada.
No momento da abordagem, a mulher deu sinais de que estava passando mal. Os militares pediram socorro médico ao Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Após melhora, a mulher, novamente, desobedeceu a distância entre os clientes estipulada pelo município. Consequentemente, os policiais precisaram de algemas para conter a mulher.
Por fim, após muita conversa, ela foi liberada após assinar um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) com a Polícia Militar por desobediência e crime contra a saúde pública.
Coronavírus em Goiás
Nesta terça-feira, a Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) liberou novo boletim epidemiológico. Conforme o novo boletim, o estado soma 65 casos confirmados por critério laboratorial, divididos em 12 cidades. Em Goiânia, são 39 casos confirmados. Além disso, Cidade Ocidental, que não consta na lista, teve o primeiro caso da doença confirmado ontem (30/3), pela Saúde Municipal.
Entre os 65 casos confirmados, há um óbito confirmado – trata-se da idosa de 66 anos, moradora de Luziânia, que estava internada no Hospital de Doenças Tropicais (HDT), em Goiânia, onde morreu. Além disso, m Goiás, há 2.546 casos suspeitos em investigação. Também existem outros 760 já descartados.
Por fim, segundo nota: “Os registros estão no banco de dados do Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (Cievs) de Goiás. Ressalta-se que os números são dinâmicos e, na medida em que as investigações clínicas e epidemiológicas avançam, os casos são reavaliados, sendo passíveis de reenquadramento na sua classificação”.