Na última semana, o Procon Goiás começou a realizar fiscalização em supermercados, atacadistas e semelhantes no interior do Estado de Goiás. A ação começou após a intensificação das diligências fiscais. Houve um aumento de denúncias sobre preços abusivos de itens que compõem a cesta básica. Os fiscais visitaram estabelecimentos em Aparecida de Goiânia e Abadia de Goiás. Na última foram apreendidos mais de 150 itens alimentícios impróprios para o consumo.
Primeiramente, os produtos apreendidos não apresentavam data de validade. Eles também não continham especificações de origem. Entre os alimentos estavam salgadinhos de trigo de sabores diversos, pipoca;, apresuntado, queijo muçarela, queijo tipo frescal e peixes diversos. Os produtos foram descartados na presença do dono do estabelecimento.
Nesta segunda-feira (30/3), a fiscalização continuou ocorrendo em cidades do interior e na região metropolitana de Goiânia. Além disso, essa ação do Procon-GO é especial para o momento de pandemia de coronavírus. O objetivo é conter o aumento abusivo de preços.
Ação do Procon-GO durante pandemia de coronavírus
Desde o inicio da luta contra a pandemia de coronavírus no Estado de Goiás, o Procon-GO vem realizando ações de fiscalização para combater a alta de preços em produtos especiais. Por exemplo álcool em gel 70°, máscaras de proteção e produtos da cesta básica. Inicialmente a fiscalização ocorria apenas em Goiânia. Atualmente, ela já acontece em todo o Estado.
Nos dias 18 e 19 de março, o Procon-GO e policiais da Delegacia Estadual de Repressão a Crimes contra o Consumidor (Decon) realizaram fiscalização em comércios varejistas da capital goiana.
Eles detectaram abuso de preços na venda de máscaras descartáveis, cujo preço passou por um aumento desproporcional devido á pandemia de coronavírus.
Constatou-se que o preço médio praticado por unidade é de R$1,60. Os proprietários dos estabelecimentos relataram que houve um reajuste recente de cerca de 20% nos últimos dias repassado pela indústria. Apesar disso, foi verificado uma elevação nos preços desses produtos por parte do comércio varejista.
Por fim, além de autuados, comércios que estejam abusando dos preços pode levar uma multa de R$ 652 a R$ 9 milhões. Além disso, os proprietários ainda poderão responder por crime contra a economia popular.