Foi confirmado, na manhã desta quinta-feira (26/3), o primeiro caso de transmissão comunitária do novo coronavírus do município de Rio Verde, em Goiás. A transmissão comunitária significa que o vírus está sendo transmitido, agora, por agentes não identificados, que podem nem ter estado em países estrangeiros. A confirmação veio do prefeito Paulo do Vale.
Conforme adiantado por um veículo local, um homem de 33 anos foi confirmado como a primeira vítima dessa segunda fase da transmissão da Covid-19. Ele está internado numa Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e respira com a ajuda de aparelhos.
Segundo Paulo do Vale, o homem não tem nenhuma relação com os outros casos que já estavam sendo monitorados pela vigilância epidemiológica.
Esse é o sexto caso confirmado da doença na cidade. Três pacientes que passaram pelo tratamento já foram curados e outros 16 casos suspeitos estão sendo monitorados.
Primeira morte por coronavírus foi registrada em Goiás
Nesta quinta-feira (26/3), o estado de Goiás registrou a primeira morte por coronavírus. A vítima foi uma mulher de 66 anos, moradora de Luziânia, Entorno do Distrito Federal. A paciente tinha um histórico de viagens a Brasília. Ela estava internada em um hospital da cidade e foi transferida para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital de Doenças Tropicais (HDT), onde morreu. A idosa era hipertensa e também teve dengue recentemente.
Por meio do Twitter, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (DEM), confirmou a informação e lamentou o ocorrido com a seguinte mensagem: “Dia triste. Goiás registrou 1ª morte por coronavírus. Senhora de Luziânia, de 66 anos, hipertensa, com diabetes, doença pulmonar obstrutiva crônica, teve dengue recentemente. Não resistiu. Meus pêsames e todo apoio e solidariedade à família. Que Deus conforte o coração de todos.”
Em um vídeo, o Secretário da Saúde de Luziânia, José Walter Marques, explicou os procedimentos adotados a respeito do caso da paciente. De acordo com ele, todas as providências foram tomadas para testar as pessoas que tiveram contato direto com ela.
Além disso, a pasta faz um levantamento para localizar pessoas que tiveram contato indireto com a idosa, para fazer um bloqueio epidemiológico.