Durante esta terça-feira (24/3), detentos de presídios goianos fizeram rebeliões após a suspensão de visitas. Os casos aconteceram em Águas Lindas de Goiás e Niquelândia.
Conforme informações, os presos da Unidade Prisional de Águas Lindas, no Entorno do Distrito Federal (DF), começaram um motim e colocaram fogo em colchões. O fogo foi controlado depois que os agentes prisionais usaram extintores para apagar as chamas. Nesse caso, os detentos pediam a volta das visitas íntimas, que foram suspensas em razão das medidas para contenção do novo coronavírus.
O outro caso aconteceu em Niquelândia, no Norte do Estado. Um grupo de detentos se envolveu em uma briga e iniciou um motim. No meio da confusão, um preso apresentou problemas respiratórios e precisou ser socorrido.
A Diretoria Geral de Administração Penitenciária (DGAP) afirmou que está tomando medidas para punir os envolvidos, em conformidade com a lei.
Na semana passa, detentos também fizeram rebeliões em presídios goianos após suspensão de visitas
Na última quarta-feira (18/3), alguns presos fizeram um motim por causa da suspensão de visitas no presídio de Alexânia, no Entorno do Distrito Federal (DF). O motivo da suspensão é a pandemia do novo coronavírus (Covid-19).
Conforme informações, alguns detentos começaram a rebelião e queimaram colchões e quebraram paredes. Além disso, também invadiram algumas celas da cadeia.
Segundo alegações dos presos, o motivo da rebelião foi a suspensão das visitas nos presídios do estado e também pela alimentação inadequada oferecida no presídio.
A situação foi controlada depois que a Polícia Militar do Estado de Goiás e o Grupo de Intervenção Tático (GIT) fizeram o adentramento no local e utilizaram gás.
Além disso, um detento foi agredido por outros presos e precisou ser levado para uma unidade de saúde. De acordo com a Diretoria-Geral de Administração Penitenciária (DGAP), o caso já foi repassado para a Polícia Civil e a direção da unidade abriu procedimentos administrativos internos para apurar as responsabilidades e aplicar as devidas punições aos envolvidos, conforme a Lei.