Depois da decisão tomada nesta segunda-feira (23/3) para suspender a paralisação, o transporte coletivo apresentou uma queda de 78% ontem (23), em comparação a última segunda-feira (9/3), antes do início da quarentena, de acordo com a RedeMob Consórcio. A paralisação foi suspensa após uma nova reunião realizada entre representantes do governos municipal, estadual e o presidente da companhia, Benjamin Kennedy.
De acordo com a assessoria, a demanda registrada antes das medidas adotadas pelos governo era de 521.630 validações, mas chegou a 111.164 validações nesta segunda-feira (23/3), número considerado menor que uma demanda de domingo, o que corresponde a 78,69% de queda.
Segundo informações da RedeMob, a queda tem sido gradual desde a segunda (9/3), quando teve uma redução de 25%. Na terça-feira (17/03), a redução atingiu 35,77%. Na quarta-feira (18/03), a queda foi de 44%. Na quinta-feira (19/03), chegou a 58%, e na sexta-feira (20/03), o índice atingiu 64,45%.
Apesar da queda, a determinação do Governo de Goiás continua valendo, onde todos os passageiros devem estar sentados durante as viagens, para evitar o contágio pelo coronavírus. Diante disso, a CMTC deve fazer um planejamento técnico para atender a demanda.
A Companhia Metropolitana de Transportes Coletivos( CMTC ), gestora do serviço ofertado em Goiânia e mais 18 municípios integrados, informa que, após reunião com representantes do governador Ronaldo Caiado e o prefeito de Goiânia, Iris Resende, ficou decidido que o transporte na região metropolitana da capital não vai parar, e o decreto de Lei do governo estadual, baixado na sexta-feira (20), determinando o transporte de pessoas sentadas, continua valendo. À CMTC ficou o planejamento técnico da operação visando atender a demanda de passageiros que ainda circula em terminais nos horários de pico e entrepico, trecho da nota oficial da CMTC enviada ao Dia Online.
Quem pode utilizar o transporte coletivo durante a quarentena
De acordo com Decreto de Lei de número 9.638, somente algumas pessoas poderão utilizar o transporte coletivo durante a quarentena. A ação foi pensada para evitar aglomerações nos terminais de ônibus. Poderão utilizar todas as pessoas e trabalhadores ligados diretamente as atividades econômicas elencadas como imprescindíveis; e idoso que necessita de atendimento e tratamento de doenças crônicas.