A Justiça de Goiás decidiu manter toda a frota de ônibus em horário de pico em Goiânia e Região Metropolitana, devido ao coronavírus. A decisão foi tomada depois que a Companhia Metropolitana de Transporte Coletivo (CMTC) retirou 20% da frota das ruas, o que equivale a 220 ônibus.
Como forma de prevenção, os 220 ônibus devem voltar a circular nos horários de pico para evitar aglomeração de pessoas nos terminais e dentro do transporte coletivo. Conforme estipulado pelo juiz Gustavo Dalul Faria, a empresa terá que arcar com multa diária de R$ 100 mil caso a medida seja descumprida.
A redução da frota só será considerada depois que a CMTC comprovar as linhas que circulam com a número de passageiros inferior à 50% da capacidade máxima. Neste caso, a multa diária é de R$ 50 mil caso seja descumprida.
De acordo com a decisão, o horário de pico acontece em dois períodos: das 6h às 9h e das 17h às 20h. Além disso, a empresa ainda deve tomar providências para que os ônibus passem a circular com os vidros abertos. Em até cinco dias, a Companhia deve prestar esclarecimentos detalhados sobre os serviço de limpeza e higienização que estão sendo executados nos ônibus.
Coronavírus: a decisão da justiça goiana de manter toda frota de ônibus em horário de pico aconteceu depois de uma redução de 20% do início da semana
Com a redução de usuários, a Companhia Metropolitana de Transportes Coletivos (CMTC) decidiu retirar mais de 200 ônibus das ruas de Goiânia e Região Metropolitana. O anúncio foi feito na última terça-feira (17/3), pelo presidente da companhia, Benjamin Kennedy.
Diante das medidas de prevenção contra o novo coronavírus (Covid-19) no estado de Goiás, o número de passageiros que chegava a 1 milhão, reduziu bruscamente para 320 mil. A quantidade foi monitorada pela companhia nos últimos dias e, segundo o presidente Benjamin, a quantidade já havia reduzido em 40% na semana passada, quando teve o registro de 522 mil passageiros.
Após o anuncio da suspensão das aulas e a divulgação do decreto para evitar aglomerações, este número caiu mais, passando para 394 mil.
A medida abrange para Goiânia e outras 18 cidades da Região Metropolitana, sendo: Abadia de Goiás; Aparecida de Goiânia; Aragoiânia; Bela Vista de Goiás; Bonfinópolis; Brazabrantes; Caldazinha; Goianápolis; Goiânia; Goianira; Guapó Hidrolândia; Nerópolis; Nova Veneza; Santo Antônio de Goiás; Senador Canedo; Terezópolis e Trindade.