O Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) de insumos médico-hospitalares e materiais de prevenção ao novo coronavírus foi o tema de um ofício encaminhado a Ronaldo Caiado (DEM), na última quinta-feira (19/3), pelo deputado estadual Delegado Eduardo Prado (sem partido). O parlamentar solicitou ao governador a redução da alíquota do imposto de modo a minimizar os impactos da pandemia do vírus.
No ofício de nº 270, além dos insumos hospitalares e materiais de proteção, como álcool em gel, Prado pediu a Caiado a redução da alíquota do ICMS sobre energia elétrica e gás. De acordo com o deputado, as medidas visam minimizar os impactos causados pela pandemia do Covid-19 no Estado de Goiás.
O Deputado Estadual afirmou que o número de casos do novo coronavírus só cresce e que “a rotina dos goianos vem sendo alterada de maneira a atingir toda a população”. Ainda de acordo com ele, a intenção é que todos os cidadãos goianos tenham acesso aos materiais e serviços essenciais “nesse momento delicado que vivemos”.
Hugo emitiu alerta à SES-GO sobre a possibilidade de falta de insumos e materiais de proteção
O Hospital de Urgências de Goiânia Dr. Valdemiro Cruz, O Hugo, em Goiás, enviou recentemente um comunicado em caráter emergencial à Secretaria de Estado da Saúde (SES-GO) alertando para as atuais condições da unidade e solicitando providências. O hospital está preocupado com o desabastecimento de equipamentos de proteção individual (EPIs), como máscaras e luvas, além de álcool em gel, em sua unidade, e relatou dificuldades em cumprir os protocolos de segurança contra o coronavírus na realidade em questão.
O hospital, assim como outras unidades, enfrentam dificuldades para manter estoques de equipamentos para seguir as recomendações de segurança contra o vírus causador da Covid-19, e enfrenta abusos de fornecedores com aumentos abusivos de preços.
A unidade frisa que ainda possui estoque dos equipamentos necessários, como luvas, máscaras descartáveis, álcool em gel e capotes, mas que está preocupada com a possível faltas desses itens. Conforme o hospital, nos próximos dias será necessária a aquisição dos EPIs e os fornecedores já apresentam alteração dos valores cobrados anteriormente.
Em um comunicado enviado à SES-GO, a diretoria do Hugo solicitou providências e orientações no sentido de acionar as autoridades competentes para coibir esse abuso e até buscar alternativas para suprir essa demanda imediata.