Nesta quinta-feira (19/3), o Governo de Goiás anunciou que pesquisas goianas poderão receber até R$ 250 mil, cada, para o desenvolvimento de estudos relacionados ao coronavírus. Esse valor pode incluir passagens, diárias, material de consumo para desenvolvimento do projeto e serviços de terceiros. Serão aceitos estudos que identifiquem novos agentes terapêuticos e sistemas de diagnóstico precoces, eficazes e confiáveis.
A iniciativa é fruto da associação da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás (Fapeg) com a Chamada Emergencial da União Europeia para o diagnóstico do coronavírus. O edital mostra orientações que definem os critérios para integração de pesquisadores goianos à chamada “Desenvolvimento de terapêutica e diagnóstico para combater infecções por coronavírus”.
A Chamada Emergencial da União Europeia tem um orçamento de até 45 milhões de euros. Além disso, não existe exigência de valor mínimo e ou máximo por projeto a ser submetido.
Podem participar da chamada, pesquisadores doutores vinculados a instituições de ensino e pesquisa do Estado de Goiás associados a consórcios ou projetos coordenados por pesquisadores de instituições acadêmicas da União Europeia.
O prazo para submissão de propostas vai até 31 de março. Eles serão avaliadas pelo lado europeu e também brasileiro até 15 de abril.
Sobre as propostas que serão aceitas de combate ao coronavírus
Primeiramente, a Fapeg recomendam que as propostas apresentadas aumentem o conhecimento geral especificamente sobre o SARS-CoV-2 e a família coronavírus.
O objetivo é que essas pesquisas possam contribuir para a gestão dos pacientes e para o preparo dos sistemas públicos de saúde. Ou seja, melhorar a capacidade de resposta a surtos atuais e futuros de coronavírus.
Por fim, a Fapeg também recomenda que as propostas abordem, pelo menos, um dos seguintes itens:
- Criação de antivirais, bem como outros tipos de agentes terapêuticos para resposta rápida ao atual surto de Covid-19;
- Desenvolvimento de terapêuticas para resolver os surtos atuais e/ou futuros de coronavírus;
- Estudo de diagnósticos, garantindo avaliação rápida de casos suspeitos com base nas tecnologias existentes;
- Desenvolvimento de ferramentas rápidas e confiáveis que vão além do estado da arte na detecção de portadores de Covid-19 e indivíduos sintomáticos suspeitos de infecção por Covide-1.