Um técnico em enfermagem foi condenado, nesta quinta-feira (12/3), por estuprar uma paciente na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) em um hospital de Goiânia. Esta é a primeira condenação do caso Susy Nogueira, que aconteceu maio de 2019.
Conforme informações do advogado que representa a família da vítima, Darlan Fonseca, o caso corre em segredo de justiça, por isso a sentença não foi divulgada. Entretanto, Darlan deve entrar com um pedido para a retirada o sigilo.
Além disso, dois médicos da UTI do Hospital Goiânia Leste foram indiciados no dia 19 de novembro pela morte da estudante. A um veículo local, o delegado responsável pelo caso, Washington Conceição, declarou que nos autos são apontadas as responsabilidades desses médicos, que respondem agora por homicídio culposo agregado dos elementos de negligência, imprudência e imperícia.
Na época, pouco antes de morrer, Susy teria contado para uma funcionária que teria sido abusada sexualmente. Após investigações e análises de câmeras de segurança, os abusos foram comprovados. Apesar disso, o laudo cadavérico apontou que a jovem morreu de embolia pulmonar.
Relembre o caso que o técnico em enfermagem é condenado por estuprar paciente em UTI de Goiânia
A estudante universitária goianiense morreu no dia 26 de maio de 2019, após sofrer uma parada cardíaca na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) de um hospital da capital, onde estava internada desde o dia 16 de maio.
O técnico de enfermagem, de 41 anos, foi acusado de estuprar Susy enquanto ela estava internada na UTI do hospital se apresentou no no dia 28 de maio à Delegacia de Polícia Civil, onde ficou preso. Além disso, segundo a nota da direção do hospital, o técnico acusado foi afastado de sua função e, posteriormente, denunciado e demitido por justa causa.
O Instituto Médico Legal (IML) divulgou a causa da morte da estudante de Arquitetura Susy Nogueira, de 21 anos. De acordo com o instituto, Susy morreu devido a um caso de embolia pulmonar, que é um bloqueio de uma ou mais artérias dos pulmões causada por gordura, ar, coágulo de sangue ou células cancerosas.