Devido os casos de coronavírus em Goiás, o Ministério Público (MP) pediu para que os presos do Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia deixem de receber visitas por 30 dias.
O pedido do MP foi feito à 1ª Vara de Execução Penal para que instaure procedimento judicial em execução penal contra a Diretoria-Geral de Administração Penitenciária de Goiás (DGAP), representada pelo coronel Wellington de Urzêda Mota.
O documento prevê a suspensão de visitas de familiares aos presos, sendo permitida somente a presença dos advogados. O objetivo da medida é evitar possíveis contaminações pelo novo coronavírus (Covid-19).
Conforme consta no documento, o promotor de Justiça Marcelo Celestino, da 25ª Promotoria de Justiça de Goiânia, alerta para a atual situação do presídio, que é a precariedade das unidades prisionais.
Segundo consta, o possível acesso de pessoas eventualmente contaminadas pela doença coloca os presos em alto risco de contaminação. Caso isso ocorra, a disseminação seria mais grave, por se tratar de um ambiente sem as mínimas condições sanitárias.
Câmara de Goiânia restringe atividades legislativas devido ao coronavírus
O presidente da Câmara de Goiânia, vereador Romário Policarpo (Patriota), anunciou na última quinta-feira (12/3) uma série de medidas de prevenção contra o coronavírus. As medidas restringem as atividades legislativas e suspendem por tempo indeterminado eventos que envolvam agrupamento de pessoas, como sessões solenes e especiais.
Em uma nota publicado no site oficial, o presidente Policarpo também informa a suspensão do uso, também por tempo indeterminado, dos Auditórios e das Salas de Reuniões para fins que não sejam legislativos.
Audiências públicas também estão suspensas. o presidente da Casa também enfatiza que a administração da Câmara Municipal de Goiânia “está reforçando as medidas preventivas de controle da pandemia, como uso de álcool em gel e materiais descartáveis”.
A decisão foi tomada após o anúncio de três casos confirmados de coronavírus no Estado de Goiás.