Ao menos três crianças podem ter sido vítimas de abuso sexual no EMEI Professora Vinovita Guimarães da Silva, no Residencial Astória, em Aparecida de Goiânia. O suspeito pelos crimes é um assistente educacional que trabalhava no local.
Os crimes em questão teriam acontecido em 2018. Apesar disso, eles só foram relatados à Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA) no final de fevereiro deste ano.
Neste momento, a DPCA irá colher o depoimento das crianças vítimas do abuso. Além disso, a investigação também irá apurar a responsabilidade da unidade de educacional no caso.
Em entrevista à TV Anhanguera, os alunos relataram o medo que estavam sentindo. Uma das crianças afirmou: “ele enfiava a mão na minha roupa todo dia”. “Não contei pra ninguém porque tinha medo dele brigar comigo”, contou outra.
Nota da Secretaria Municipal de Educação de Aparecida de Goiânia (Semec) sobre o caso de abuso sexual
Por meio de nota, a Secretaria Municipal de Educação de Aparecida de Goiânia (Semec) afirmou que afastou o servidor após um dia em que as denúncias foram realizadas. A Semec também se colocou à disposição para contribuir com as informações necessárias para ajudar nas investigações da Polícia Civil.
Em nota, a Semec afirmou que o homem atua na rede municipal há 16 anos. Além disso, ela também afirma que o suspeito já atuo como diretor, professor e assistente educacional, cargo que assumia quando supostamente cometeu os crimes.
“A pasta informa também que o suspeito atua na rede municipal há 16 anos tendo ocupado as funções de diretor, além de ser professor, antes de ocupar sua última função de assistente educacional”, afirmou em nota.
Por fim, a Semec apontou que nunca houve outra queixa ou relato administrativo que torna-se o assistente educacional suspeito. “A Semec informa que até a aparição desta denúncia não havia nenhum outro relato administrativo ou queixa que colocasse sua conduta profissional em suspeição”, declarou.