Um homem suspeito de aplicar golpes em banco e ‘ostentar’ nas redes com o dinheiro fruto das fraudes foi preso na última semana, em Goiânia, e apresentado pela Polícia Civil nesta segunda-feira (2/3). Segundo a corporação, o investigado acessava os dados de clientes de um determinado banco público, falsificava documentos e, se passando pela pessoa, resgatava títulos de capitalização. Ele realizou diversas viagens internacionais com o dinheiro originário da fraude, e foi preso no Aeroporto Santa Genoveva, na capital.
O mandado de prisão preventiva contra o investigado foi cumprido pela Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic) na última quinta-feira (27/2), em Goiânia. Um mandado de busca e apreensão em domicílio também foi cumprido. Segundo a Polícia Civil, o homem é investigado por vários golpes contra instituição financeira, tendo causado um prejuízo estimado em R$ 700 mil.
Conforme apontado pelas investigações, para alcançar seu seu objetivo o investigado, que não teve a identidade revelada, acessou dados de pelo menos 129 clientes de um determinado banco público. Em seguida, ele falsificava documentos pessoais desses clientes, geralmente para inserir uma fotografia sua no lugar do real titular do documento. Por fim, em posse dos dados e documentos falsos, o investigado realizava o resgate de títulos de capitalização em nome deles.
As investigações duraram mais de um ano até que fosse possível angariar todos os elementos que levassem ao investigado, o qual, no início da investigações, e dada a dificuldade de comprovar sua identidade, foi batizado de “fantasma” pela equipe de investigadores, o que ensejou o nome da operação, Caça-fantasma.
Investigado ostentava vida de luxo nas redes sociais às custas de dinheiro de golpes em banco
Um fato que chamou a atenção da Polícia Civil foi o de que o suspeito, agora preso, exibia uma vida de ostentação nas redes sociais, com a realização de viagens internacionais, entre outros.
Inclusive, ainda segundo a polícia, ele foi preso quando desembarcava no Aeroporto Santa Genoveva ao retornar de uma viagem que tinha feito à Itália e depois a Madri, na Espanha.
As investigações vão continuar, pois há a suspeita de participação de outras pessoas nos crimes, notadamente funcionário(s) do banco público no qual o investigado tinha acesso aos dados dos correntistas e seus familiares.
O preso foi recolhido no Núcleo de Custódia.