O veterinário suspeito de estuprar uma estagiária se apresentou na Delegacia de Proteção a Criança e ao Adolescente (DPCA), nesta quarta-feira (19/2), e negou a acusação. Segundo relato da jovem, o crime teria ocorrido na noite do último dia 16, dentro de uma clínica veterinária, em Goiânia. Era o primeiro dia de estágio da estudante.
De acordo com João Fernandes, advogado de defesa, o veterinário nega o crime e se diz “abismado” e “perplexo” com a situação. A declaração foi dada na porta da delegacia, também na tarde desta quarta-feira (19/2). O veterinário não falou com a imprensa e segundo a delegada titular da DPCA, Ana Elisa Gomes, ele ficou em silêncio durante o interrogatório, além de se negar a fornecer material genético.
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Ainda conforme a investigadora, novas denúncias contra o veterinário foram feitas, mas por assédio. Umas das possíveis vítimas está em São Paulo, mas informou que registrará a ocorrência na delegacia mais próxima.
A Polícia Civil espera que novas vítimas possam entrar em contato ou procurem delegacias próximas.
Estagiária denuncia estupro
A denúncia contra o veterinário foi feita ainda na noite do dia 16 de fevereiro. A estagiária está no 3º ano do ensino médio e faz um curso técnico profissionalizante de auxiliar de veterinária e pet shop. Ela estava no primeiro dia de trabalho quando tudo ocorreu.
O estágio na clínica era em regime de plantão, uma vez que o estabelecimento funciona 24h por dia. Após o ocorrido, a jovem ligou para os pais e para o namorado relatando o que havia acontecido. Eles foram até o local, acionaram a Polícia Militar e até iniciaram buscas pelo veterinário, que não foi localizado.
O caso foi registrado na Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA). A vítima relatou aos pais e á polícia que estranhou o comportamento do profissional logo nas primeiras horas de trabalho.
Investigações
Após o registro da ocorrência, a estagiária foi submetida a exames, que detectaram material genético do sexo masculino. Imagens de câmeras de segurança da clínica já foram recolhidas pela polícia.
Desde o ocorrido, de acordo com a família, a adolescente não se alimenta e se recusa a ir à escola. O pais também já prestarem depoimento.