O vice-governador Lincoln Tejota informou, na última terça-feira (18/2), que a indústria bélica Arex, da Eslovênia, deve começar a operar na produção de armas de fogo no município goiano de Anápolis a partir do início de 2021. A informação foi divulgada após encontro do vice-governador do Estado com o embaixador esloveno, Gorazd Recenlj, e o secretário da Indústria, Comércio e Serviços (SIC), Wilder Morais. As instalações para a fabricação de armas em Goiás já estão prontas, e terão capacidade para a produção 90 mil pistolas modelos 9 mm e 380, só no primeiro ano.
Pelas redes socias, Tejota falou sobre o encontro e comemorou a aproximação do Brasil com a Eslovênia. De acordo com ele, a reunião com o embaixador esloveno e o titular da SIC serviu para acertar detalhes e “avançar no cronograma de trabalho” que prevê inicio das operações da empresa no começo de 2021.
Durante a reunião, os executivos da Eslovênia, representando a Arex, apresentaram o trabalho realizado entre os dois países para a implementação, em Goiás, do projeto na área de defesa. A indústria de armas conseguiu do Ministério da Defesa e do Estado Maior do Exército Brasileiro a primeira autorização, em 80 anos, para produção de armamento no Brasil, o que será feito por meio da nacionalização da empresa Delfire Arms (DFA).
Empresa eslovena espera lucrar 2,5 bilhões em cinco anos de produção de armas em Goiás
Conforme o governo do Estado, as instalações estão prontas no Distrito Agro-Industrial de Anápolis com 10 mil metros quadrados construídos e a produção está prevista para o início do ano que vem. A capacidade é de fabricação de 90 mil pistolas modelos 9 mm e 380 no primeiro ano, que serão destinadas aos mercados interno e externo.
A estimativa da empresa eslovena é de faturamento de 2,5 bilhões em cinco anos de operação. O encarregado de negócios da embaixada da Eslovênia no Brasil, Miguel Jerônimo, e o Vice-Prefeito de Anápolis, Marcio Cândido da Silva, participaram da reunião.