Foram deflagradas nesta terça-feira (18/2) duas grandes operação contra a pornografia infantil no estado de Goiás. Uma delas é a Operação Guardiões da Inocência, que está sendo realizada pela Polícia Civil do Estado de Goiás em conjunto com a Polícia Federal, com o objetivo de combater o crime na internet. Já a outra operação se trata da Luz da Infância 6, e está sendo coordenada pelo Ministério da Justiça. Ela se desenrola em 12 estados, incluindo Goiás, e envolve ação das polícias civis.
Na Operação Guardiões da Inocência, ao todo, quarenta policiais federais e civis estão dando o cumprimento a sete mandados de busca e apreensão nos municípios de Goiânia, Trindade e Rio Verde, expedidos pela Justiça Federal.
De acordo com a Polícia Civil, a investigação, iniciada em 2019, identificou pessoas que utilizam programas de compartilhamento de arquivos, tipo P2P, para a disponibilização de imagens de conteúdo sexual envolvendo crianças e adolescentes.
Os suspeitos serão inquiridos na Superintedência da Polícia Federal e o material de informática apreendido será encaminhado à perícia. Os investigados responderão pelos crimes de disponibilização e posse de arquivos com pornografia infantil, cujas penas máximas podem chegar a seis anos de reclusão e multa.
Operação Luz da Infância 6, contra a pornografia infantil, é coordenada pelo Ministério da Justiça e se desenrola em Goiás e outros 11 estados
Deflagrada nesta terça-feira, a Operação Luz da Infância 6 tem esse nome pois se trata da sexta etapa da ação, que conta com a participação das Polícias Civis de 12 estados e agências de aplicação da lei de quatro países: Colômbia, Estados Unidos, Paraguai e Panamá.
As unidades federativas são Alagoas, Acre, Ceará, Rio de Janeiro, Goiás, Paraná, Rio Grande do Sul, São Paulo, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Piauí e Santa Catarina. Nesta fase estão sendo cumpridos, no Brasil e em quatro países, 112 mandados de busca e apreensão de arquivos com conteúdo relacionado aos crimes de exploração sexual praticados contra crianças e adolescentes.
Os detalhes da Operação serão apresentados em entrevista coletiva no Palácio da Justiça, às 11h, com a participação do secretário executivo do ministério, Luiz Pontel; do secretário de Operações Integradas, Rosalvo Franco; do diretor de Operações, César Martinez; do coordenador-geral de Combate ao Crime Organizado, Wagner Mesquita; e do coordenador do Laboratório de Operações Cibernéticas, Alesandro Barreto.
No Brasil, a pena para quem armazena esse tipo de conteúdo varia de 1 a 4 anos de prisão, de 3 a 6 anos pelo compartilhamento e de 4 a 8 anos de prisão pela produção de conteúdo relacionado aos crimes de exploração sexual.