Dois presos da CPP foram encontrados sem vida dentro da cela que ocupavam, em Aparecida de Goiânia. Os corpos foram achados na noite da última quinta-feira (30/1) e o detentos suspeitos dos homicídios foram encaminhados para o Instituto Médico Legal (IML) para exames de corpo de delito e, posteriormente, para a delegacia de Polícia Civil.
Os nomes dos detentos, assim como os crimes pelos quais eles cumpriam pena, não foram divulgados.
Por meio de nota, a Diretoria-Geral de Administração Penitenciária (DGAP) confirmou a descoberta dos corpos na noite de ontem e informou as providências que foram tomadas. Conforme a nota, a Casa de Prisão Provisória (CPP) vai instaurar um procedimento administrativo para responsabilizar os culpados pelas mortes dos custodiados, e que já notificou as autoridades para a confirmação formal dos óbitos.
O órgão também informou que os detentos suspeitos dos homicídios já foram levados para a delegacia para prestar depoimento. Veja a nota na íntegra abaixo:
“A direção da Casa de Prisão Provisória (CPP) de Aparecida de Goiânia informa que vai abrir procedimento administrativo para as responsabilizações e apuração sobre as mortes de dois custodiados, encontrados sem sinais visitais, na tarde desta quinta-feira, 30/01, em uma das celas da unidade prisional.
A direção do estabelecimento penal já realizou notificação às autoridades para confirmação formal dos óbitos. Os possíveis autores das ocorrências foram identificados e serão levados à Polícia Civil para investigação e providências necessárias”.
Além de presos da CPP encontrados mortos na cela, o corpo de outro foi achado em centro de inserção social de Anápolis
No dia 23 deste mês, um detento foi encontrado morto dentro do Centro de Inserção Social Monsenhor Luiz, em Anápolis, a 55 km de Goiânia. O preso tinha 31 anos e cumpria pena por crimes como tráfico de drogas e roubo.
Na época, A DGAP também informou que foram tomadas “as providências administrativas necessárias” sobre o caso. Leonardo Nunes Tadeu foi encontrado decapitado dentro da cela, onde estava com outros presos. A DGAP declarou na ocasião que abriu um procedimento administrativo para apurar o assassinato.