Durante a noite desta quarta-feira (29/1), um caso suspeito de coronavírus foi avaliado e descartado das suspeitas, no Hospital de Doenças Tropicas (HDT), em Goiânia, Goiás.
Conforme informações, a mulher apresentava sintomas parecidos com o da doença e recentemente havia viajado para Macau, um país asiático, em uma região autônoma da China, onde há vários casos confirmados da doença.
A paciente, de 63 anos, foi para o HDT, em Goiânia, transferida do município de Senador Canedo, na Região Metropolitana da Capital. A mulher inicialmente procurou um otorrinolaringologista, pois apresentava dificuldade para respirar e tosse.
Ao chegar no HDT, a mulher ficou em um leito isolado para que assim fossem feitos todos os exames. Os médicos então afirmaram que o caso, na verdade, se trata de sinusite.
Durante coletiva de imprensa, os profissionais explicaram que a paciente desenvolveu os sintomas mais de doze dias depois de ter voltado de viagem. Isso aponta que o tempo é maior que o período que o coronavírus leva para se manifestar.
Fora o caso de Goiás, que foi descartado, o Ministério da Saúde disse que o Brasil tem 9 casos suspeitos de coronavírus
O Ministério da Saúde informou nesta quarta-feira, 29, a existência de nove casos suspeitos de infecção pelo coronavírus no Brasil, mas sem confirmação de nenhum deles. Os dados foram atualizados nesta quarta-feira pela pasta. Segundo o ministério, diariamente, haverá um boletim de atualização divulgado às 16h.
Além dos casos já divulgados em Belo Horizonte (MG), Curitiba (PR) e Porto Alegre (RS), estão sendo investigadas suspeitas no Rio de Janeiro, São Paulo, Ceará e Santa Catarina.
No total, a pasta foi notificada de 33 casos. Mas apenas pacientes que apresentam sintomas como febre, tosse e dificuldade para respirar e têm histórico de viagem para a China nos últimos 14 dias, mesmo antes de apresentarem os possíveis sinais de infecção, são considerados suspeitos.
Os pacientes que estão sob investigação estão sendo monitorados e ficarão isolados até a divulgação do resultado dos exames. Outros quatro 4 casos foram descartados pelo governo.