Apesar de ser uma cidade ainda “jovem”, com apenas 86 anos, Goiânia se destaca em alguns quesitos se comparada com outras grandes metrópoles do Brasil. E um dos diferenciais da capital goiana é a grande presença de condomínios horizontais.
Goiânia é uma das cinco cidades no Brasil – e a primeira colocada no Centro-Oeste – no ranking de cidades com mais condomínios fechados. Entre os maiores e mais famosos e os menores com uma estrutura mais simples, são quase 260 condomínios horizontais espalhados pela nossa capital, de acordo com a Associação de Desenvolvedores Urbanos (ADU).
Um dos motivos que explica esses números é a preferência dos goianiense por morar em casa. Em uma pesquisa realizada pela Brain, 82% dos entrevistados confirmaram essa preferência.
Mas nem todo mundo tem essa possibilidade. A falta de segurança pública foi o motivo que mais contribuiu para que as pessoas migrassem para apartamentos, ou para os condomínios horizontais.
Goiânia vive ‘boom’ de lançamentos de condomínios horizontais a partir da década de 90
O primeiro entre todos os condomínios horizontais de grandes proporções lançado por aqui, foi o Privê Atlântico, no Jardim Atlântico, em 1978. Mas, o conceito de condomínio horizontal ganhou popularidade em Goiânia duas décadas depois. Em 1994, a FGR Urbanismo lançou o Jardins Viena, com 423 lotes de 434 a 1582 m².
O empreendimento foi entregue em 1995 e na época, foi uma “revolução”. Afinal de contas, o condomínio conseguia unir a liberdade e o conforto das casas com a segurança dos prédios, além de vários outros benefícios, como qualidade de vida, contato com a natureza, e várias atrações de lazer para crianças e adultos.
Depois dele, vieram o Jardins Florença em 1996, o Aldeia do Vale em 1997, o Granville em 1998, o Privê dos Girassóis em 1999, o Jardins Madri no ano 2000, Portal do Sol em 2001, Jardins Mônaco em 2002 e finalmente o Alphaville em 2003.
Nesse intervalo, de 1994 até os dias atuais, a FGR, construtora dos Jardins, já lançou 20 condomínios horizontais na região metropolitana e expandiu sua atuação para outros seis estados do país. O Aldeia do Vale já lançou outras etapas, tal como o Portal do Sol e o Alphaville. E os condomínios horizontais cada vez mais passaram a ser o “sonho de consumo” de muitas famílias.
Condomínios horizontais contribuíram no desenvolvimento de Goiânia
Goiânia foi fundada em 1933, planejada na época para 30 a 50 mil habitantes. Mas, nos anos 60, a população na capital já superava a marca de 260 mil habitantes. O crescimento da cidade se deu a partir da Praça Cívica. E na década de 90, quando o conceito de condomínios horizontais se popularizou na cidade, era difícil encontrar grandes áreas que pudessem comportar projetos desse dimensão. A solução encontrada pelas construtoras foi buscar áreas em regiões mais afastadas do centro e consequentemente, menos valorizadas.
Jardins Viena contribuiu para o desenvolvimento da vizinhança
O Jardins Viena, primeiro condomínio lançado pela FGR, por exemplo, tem cerca de 320 mil metros quadrados, e fica na Avenida Rio Verde, em Aparecida, já fora dos limites de Goiânia. Nesta foto (abaixo) de satélite, de 2002, é possível observar que oito anos depois do lançamento do condomínio, os bairros vizinhos ainda não tinham sequer, ruas asfaltadas.
O condomínio era considerado longe e a região era pouco desenvolvida. Mas, 25 anos depois, a realidade é outra. As distâncias já nem são mais um problema muito grande, se tratando de uma metrópole. E a região já é bem consolidada, como mostra a imagem abaixo.
Região do Autódromo viveu transformação graças aos condomínios
Essa transformação também aconteceu na região do Autódromo de Goiânia. No início da década de 2000 (veja a foto de satélite abaixo), as fazendas predominavam na região. E na época existia uma opinião formada de que tudo que ficava depois do viaduto da BR-153 era considerado longe.
Hoje, essa região concentra o maior PIB da cidade. E é uma das mais valorizadas da capital, justamente por conta da presença de pelo menos 17 condomínios horizontais das grifes Jardins, Alphaville e Portal do Sol, na região.
Quanto custa um lote em condomínio horizontal?
Exemplos como o do Jardins Viena e dos condomínios às margens da GO-020, que transformaram as regiões onde se encontram, estão acontecendo em outras áreas da região metropolitana.
Talvez o principal exemplo dessa expansão seja o movimento que acontece na região sul da Grande Goiânia, na divisa com Senador Canedo. A FGR já lançou seis condomínios horizontais nessa região, que vai se transformar em uma “cidade de condomínios” em um futuro próximo.
Justamente por ainda não ser uma região já consolidada, os lotes ainda tem valores considerados baixos e custam a partir de R$ 135 mil reais. A construtora ainda oferece plano de pagamento com financiamento em até 240 meses.
Essa faixa de preço também foi praticada na venda do primeiro condomínio horizontal da Região Norte, lançado em 2017 pela BRDU. Entretanto, o empreendimento foi todo vendido já no lançamento, demonstrando o potencial da região para condomínios horizontais.
Em regiões mais consolidadas e valorizadas, como a do autódromo por exemplo, os valores partem de R$ 385 mil, como no caso do Jardins França, o último lançado pela FGR.
Conheça os melhores condomínios horizontais de Goiânia e Região Metropolitana
Meu nome é Felipe Furtado, o @corretorjornalista. E se você também tem o sonho de morar em um condomínio horizontal, estou à disposição para te apresentar as melhores opções. Basta clicar ou tocar no botão abaixo para conversarmos pelo Whatsapp.