As fortes chuvas ocorridas em Guapó, na Região Metropolitana de Goiânia, paralisaram parcialmente o abastecimento de água na cidade, nesta terça-feira (28/1). De acordo com comunicado da Saneago, a chuva provocou aumento na turbidez da água do manancial que fornece água ao município.
Segundo a Companhia, podem ser prejudicados moradores dos bairros Centro, Cidade Nova Guapó, Cohab, Jardim Imperial, Jardim Primavera, Residencial Buritis, Residencial Vitória, Vale do Sol e Vila João Pedro, que não tenham caixa d’água. O abastecimento de água deve ser normalizado após a normalização da turbidez da água do manancial.
Leia o comunicado na íntegra:
Em Guapó, as fortes chuvas provocaram aumento na turbidez da água do manancial. Por este motivo, o sistema de abastecimento foi paralisado e o abastecimento está temporariamente prejudicado nos imóveis que não possuem caixa d’água e que estejam localizados nos bairros: Centro, Cidade Nova Guapó, Cohab, Jardim Imperial, Jardim Primavera, Residencial Buritis, Residencial Vitória, Vale do Sol e Vila João Pedro. A retomada do sistema ocorrerá gradualmente após a normalização da turbidez da água do manancial. Solicitamos a compreensão dos clientes e o consumo moderado das reservas domiciliares de água tratada, especialmente neste período que antecede a normalização total do sistema.
Fortes chuvas em Goiás
Cinco regiões de Goiás continuam sob alerta laranja de fortes chuvas. O comunicado foi publicado pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). No Centro, Leste, Norte e Noroeste goiano pode chover entre 30 a 60 mm/h ou 50 a 100 mm/dia. Há risco de alagamentos, deslizamentos de encostas, transbordamentos de rios, em cidades que tenham áreas de risco.
Desde a última semana, Goiás enfrenta dias chuvosos, com muito casos de alagamentos de ruas, transbordamentos de rios, queda de árvores e pontes danificadas. Na última quarta-feira (22/1), o Governo Federal emitiu um alerta de chuvas intensas em Goiás, com ventos que poderiam variar de 60 a 100 km/h. Segundo a previsão, poderia chover de 150 milímetros a 400 milímetros, “impactando severamente” o estado goiano, o Distrito Federal, Espírito Santo, Minas Gerais e Rio de Janeiro.
As informações foram levantadas pelos seguintes órgãos: Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres (Cenad), do Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR); Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet); Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden); e Serviço Geológico Brasileiro (CPRM).