Goiás pode sediar segundo Geoparque Global da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco) no Brasil graças a um projeto da Universidade Federal de Goiás (UFG).
O projeto de Geoparque para a Chapada dos Veadeiros foi apresentado nesta semana pela coordenadora do curso de Geologia da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Federal de Goiás (FCT-UFG).
De acordo com a Universidade Federal de Goiás, o estado pode sediar o segundo Geoparque Global da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco) no Brasil e o oitavo do gênero na América Latina.
Isso graças a um projeto para a criação do Geoparque Chapada dos Veadeiros, que foi apresentado na última terça-feira (21/1) pela coordenadora do curso de Geologia da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Federal de Goiás (FCT-UFG), Joana Sánchez.
O projeto foi apresentado ao vice-governador do Estado de Goiás, Lincoln Tejota (sem partido).
Segundo o projeto para que Goiás sedie o segundo Geoparque Global no Brasil, o geoparque compreende a microrregião da Chapada dos Veadeiros, em Goiás.
Esta região engloba oito municípios, sendo Cavalcante, Alto Paraíso de Goiás, Colinas do Sul, Teresina de Goiás, Nova Roma, São João D’Aliança, Campos Belos e Monte Alegre de Goiás.
Para que seja possível Goiás sediar o segundo Geoparque Global no Brasil ainda é necessário algumas etapas
De acordo com a coordenadora do curso de Geologia da Faculdade de Ciências e Tecnologia, Joana Sanchez, para obter o reconhecimento de geoparque de fato, ainda são necessárias algumas etapas.
Uma destas etapas é a elaboração de um dossiê para a Unesco, que, além da parte geológica, que é o carro-chefe do geoparque, conterá todo um levantamento social e cultural da região.
Segundo Joana, nesta fase haverá a participação de pesquisadores de outras áreas da ciência. O tempo estimado para a conclusão dos trabalhos para o geoparque é de cerca de quatro anos.
Entenda
De acordo com a Unesco, geoparques são regiões que agregam importância histórica, cultural, paisagística, geológica, arqueológica, paleontológica e científica.
Além disso, deve haver também uma estratégia de desenvolvimento sustentável para o local. Também é necessário fazer o inventário do patrimônio geológico para que a região venha a ser reconhecida como um geoparque.