Em sua terceira condenação, proferida nesta segunda-feira (20/1), o médium João Teixeira de Faria, conhecido como João de Deus foi condenado a mais 40 anos de prisão por crimes sexuais contra 5 mulheres.
A sentença foi dada pela juíza da comarca de Abadiânia, Rosângela Rodrigues dos Santos. As três condenações já somam 63 anos e quatro meses de reclusão.
De acordo com o Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJGO), nesta ocasião João de Deus foi condenado a 40 anos de reclusão em regime fechado por estupros cometidos contra cinco mulheres.
Os crimes aconteceram durante atendimentos espirituais na Casa Dom Inácio de Loyola, em Abadiânia. O processo está em segredo de justiça. Esta terceira condenação é relativa ao processo de duas vítimas do Rio de Janeiro, uma de São Paulo, uma de Brasília e uma do Rio Grande do Sul.
Sentença
Para calcular a pela, a juiza Rosângela Rodrigues dos Santos considerou o atenuante da idade de João de Deus, que está com 77 anos.
No entanto, esse fator foi compensado por um agravante, pois o médium cometeu a violência sexual em razão de seu ofício, sob o argumento de ministério da fé.
João de Deus está preso desde o dia 16 de dezembro de 2018. Ele ainda responde por outros nove crimes sexuais. Na primeira condenação ele foi sentenciado a quatro anos por posse ilegal de arma de fogo.
Além disso, contra o médium há mais um processo por corrupção e por falsidade ideológica.
Em dezembro do ano passado, João de Deus foi condenado a 19 anos e quatro meses por crimes sexuais
No dia 19 de dezembro de 2019 foi divulgada a primeira sentença do médium João Teixeira de Faria, conhecido popularmente como João de Deus. Ele foi condenado a 19 anos e quatro meses de reclusão em regime fechado.
De acordo com o Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJ-GO) esta condenação é referente a quatro estupros, cometidos contra quatro mulheres durante atendimentos espirituais na Casa Dom Inácio de Loyola, em Abadiânia.
Quem assinou a sentença foi a juíza da comarca, Rosângela Rodrigues dos Santos, da comarca de Abadiânia. O processo está em segredo de justiça.