Uma jovem encontrada morta dentro de uma igreja evangélica no Distrito Federal foi assassinada por esganadura, além de ter sofrido um golpe na cabeça. Na manhã de segunda-feira (6/1), Larissa Francisco Maciel, de 23 anos, foi encontrada com um pano amarrado no pescoço e as roupas queimadas. O autor do crime ainda não foi identificado.
A jovem havia saído de casa, em Candangolândia, para ir até a conveniência de um posto de gasolina, a três quadras de distância. No local, ela teria ficado na companhia conhecidos de 0h às 5h de segunda-feira. Um funcionário do estabelecimento relatou à polícia que todos aparentavam de divertir na ‘resenha’ e que foram embora juntos em um carro de cor prata.
Durante a madrugada, Larissa teria voltado em casa para trocar de blusa, pois havia sujado a roupa que usava. De acordo com uma vizinha, testemunha do ocorrido, a mãe da moça ainda pediu desesperadamente para que ela não saísse novamente, mas ainda assim ela teria voltado ao posto de combustível.
Horas após sair de casa, jovem foi encontrada morta em tenda de igreja evangélica no Distrito Federal
Larissa foi encontrada morta por volta das 8h30 de segunda-feira (7/1), dentro de uma tenda onde funciona uma igreja evangélica. O corpo só foi identificado no período da tarde, quando a causa da morte da jovem ainda era desconhecida.
A morte de Larissa ainda é um mistério para a polícia. Segundo o delegado Bernardo Mello, adjunto da 11ª Delegacia de Polícia, onde o caso é investigado, três versões sobre o assassinato foram apuradas e descartadas. O investigador explicou que toda a investigação ainda é preliminar.
Inicialmente, não há indícios de violência sexual. No entanto, é certo que o criminoso colocou fogo no corpo da jovem, mas as chamas atingiram somente as roupas. “Pode ter sido na intenção de tentar carbonizar o cadáver por completo e, por algum motivo, não deu certo. Assim como pode ter sido apenas para ficar concentrado no órgão genital dela”, acrescentou Bernardo Mello em entrevista ao Correio Braziliense.
O corpo de Larissa foi levado para Cabeceiras, em Minas Gerais, onde parte da família mora. Segundo amigos, a jovem era carinhosa, simpática e muito trabalhadora. Ela conciliava faxinas com os estudos no programa de Educação de Jovens e Adultos (EJA).