O governador de Goiás Ronaldo Caiado (DEM) replicou em seu Twitter oficial uma publicação que fala de sua participação em uma reunião para tratar da viabilização da Ferrovia de Integração do Centro-Oeste. A postagem havia sido originalmente publicada pelo ministro substituto da Infraestrutura, Marcelo Sampaio.
Na publicação, o ministro Sampaio esclarece a pauta da reunião e informa que recebeu o governador Caiado em substituição ao ministro Tarcísio Freitas, titular da pasta da Infraestrutura.
“A Ferrovia de Integração do Centro-Oeste vai escoar grãos do Vale do Araguaia na Ferrovia Norte-Sul, além de desafogar rodovias locais. Substituindo ministro @Tarcisiogdf, recebi hoje o governador @RonaldoCaiado, parceiro do Governo @JairBolsonaro para viabilizarmos este projeto”
A Ferrovia de Integração do Centro-Oeste
De acordo com o Programa de Parcerias e Investimentos (PPI) do governo federal, a ferrovia EF-354 foi incluída no Plano Nacional de Viação por meio da Lei 11.772, de 17 de setembro de 2008, iniciando-se no Litoral Norte Fluminense e terminando em Boqueirão da Esperança/AC, na fronteira Brasil-Peru, com cerca de 4.400 km de extensão. No traçado, ficou conhecida como Ferrovia Transcontinental. Esta mesma Lei outorgou à Valec a construção, uso e gozo da ferrovia. Entre Campinorte/GO e Vilhena/RO, com estimados 1.641 km de extensão, esta ferrovia é denominada Ferrovia de Integração do Centro-Oeste – FICO.
Ainda conforme o PPI, a Ferrovia de Integração Centro-Oeste tem por objetivos estabelecer alternativas mais econômicas para os fluxos de carga de longa distância; favorecer a multimodalidade; interligar a malha ferroviária brasileira; propor nova alternativa logística para o escoamento da produção agrícola e de mineração para os sistemas portuários do Norte e Nordeste e incentivar investimentos, que, segundo o governo, irão incrementar a produção e induzir processos produtivos modernos.
Com 383 km de extensão, o trecho da Ferrovia de Integração Centro-Oeste que começa na Ferrovia Norte-Sul em Campinorte/GO e vai até Água Boa/MT escoará a produção de grãos (soja e milho) daquela região, tal qual adiantada pelo ministro substituto, uma das maiores produtoras de soja do Brasil, em direção aos principais portos do país.