Em desdobramento da Operação Derrocada, deflagrada no dia 18 de dezembro deste ano, a Polícia Civil, por meio da Delegacia Estadual de Repressão a Furtos e Roubos de Veículos Automotores (Derfrva), cumpriu na última quinta-feira (26/12) os mandados de prisão preventiva e de busca e apreensão contra o foragido Lucas Nogueira de Souza.
Na residência onde ele estava escondido, em Aparecida de Goiânia, foram localizadas várias porções de maconha e cocaína, balança de precisão e material plástico para o acondicionamento da droga.
Conforme a Polícia Civil, no total, com essa prisão, a operação totaliza o cumprimento de 12 mandados de prisão e 12 de busca e apreensão.
Ainda segundo a corporação, a investigação tem o objetivo de desarticular uma associação criminosa voltada ao roubo de veículos, adulteração de sinais identificadores de veículos automotores, tráfico de drogas e homicídios.
Operação Derrocada já havia cumprido 11 mandados de prisão
Desarticulada pela Operação Derrocada, a associação criminosa era comandada por um detento conhecido por “Patolino” de dentro da Penitenciária Cel. Odenir Guimarães (POG).
Aproximadamente 70 policiais civis participaram da operação. Foram cumpridos, na ocasião, 11 mandados de prisão e 11 de busca e apreensão.
A operação, denominada Derrocada, é fruto de uma investigação que durou seis meses. Conforme a Polícia, os elementos de prova indicam que Roniflay Pereira Alves, conhecido por “Pato”, “Pé de Pato” ou “Patolino”, atualmente recluso na Penitenciária Odenir Guimarães, era o líder do grupo criminoso. Esse indivíduo, mesmo preso, cooptava e determinava que seus asseclas praticassem diversos crimes, como tráfico de drogas, roubos de veículos e, até mesmo, homicídios contra integrantes de facção criminosa distinta.
Esposa e pai do “Patolino” também foram presos na operação deflagrada contra grupo criminoso
Também foram presos na Operação Derrocada a esposa e o pai de Roniflay, os quais o auxiliavam na guarda, venda e na contabilidade do tráfico de drogas. O cumprimento dos mandados de prisão e de busca e apreensão em desfavor de Roniflay contou com o apoio da Diretoria Geral de Administração Penitenciária – DGAP, por meio do GOPE.
A operação contou, ainda, com o apoio dos policiais civis da DEIC, DENARC, DECON, DERCR e do Grupo Tático da Polícia Civil – GT3.
O resultado da operação será apresentado ainda nesta manhã pelo delegado responsável pelas investigações, Marco Aurélio Euzebio, na sede da Derfrva.