A defesa de Leônidas Bueno Fernandes Filho, médico envolvido com uma rinha de cães, informou, na tarde deste sábado (22/12), que o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) revogou o pedido de prisão preventiva decretada pela juíza Daniela Aoki de Andrade Maria, titular da 2ª Vara Judicial de Mairiporã, em São Paulo, contra o profissional. Segundo os advogados, o médico “não descumpriu nenhuma condição imposta pela Justiça” e deve ser solto. Outras 21 pessoas envolvidas também tiveram o decreto da prisão preventiva revogada.
O pedido de prisão havia sido feito na sexta-feira (20/12), pois a juíza havia alegado que os envolvidos não cumpriram a determinação de se apresentar à Justiça ao longo da semana como fizeram 7 dos 41 envolvidos. Já no sábado (21) a defesa do suspeito solicitou a revogação.
A justificativa da revogação, porém, segundo o juiz Willian Campos, do plantão Judiciário de 2ª instância, foi a de que o médico e os outros autuados, não tinham conhecimento da orientação de que deveriam se apresentar à comarca de Guarulhos (SP), além de “não perceber, na conduta deles, a intenção de desrespeitar a justiça e muito menos que pretendam não colaborar com ela”.
Relembre o caso de rinha de cães
Leônidas Bueno foi preso no último sábado (14/12) em uma rinha de cães que acontecia em Mairiporã, em São Paulo. O médico goiano preso em rinha precisou pagar uma fiança de 60 salários mínimos para ser liberado. De acordo com a Polícia Civil, o médico goiano e mais um veterinário, também preso, eram responsáveis por reanimar os cães machucados durante as lutas.
No local da rinha, a corporação encontrou dois animais mortos e um outro que estava bastante ferido e duelava na arena. Este segundo cachorro morreu após ser resgatado.