Na tarde desta quarta-feira (18/12) o Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego) divulgou uma nota oficial sobre o caso do médico goiano preso em rinha de cães em São Paulo, no último sábado (14/12).
O médico goiano estava com outras 40 pessoas em uma chácara localizada em Mairiporã, em São Paulo, onde acontecia uma rinha de cães com requintes de crueldade.
Logo de inicio, na nota oficial, o Cremego repudia todos os tipos de violência, desrespeito e agressão contra a vida humana e animal.
No texto oficial o órgão explica que confia no trabalho das autoridades policiais e na Justiça. Além disso, espera que as responsabilidades sejam apuradas e os envolvidos sejam punidos de acordo com a lei.
Sobre o médico goiano preso em rinha de cães, o Cremego informou que vai avaliar a situação dentro da competência legal do órgão.
Confira na integra a nota do Cremego sobre o médico goiano preso em rinha de cães
O Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego) repudia qualquer forma de violência, desrespeito e agressão à vida humana e animal. Em relação à rinha de cães que era realizada no interior de São Paulo, o Cremego confia no trabalho das autoridades policiais e na Justiça e espera que as responsabilidades sejam apuradas e os envolvidos sejam punidos de acordo com a lei.
No caso do médico preso e denunciado por envolvimento em rinha de cães, o Cremego vai avaliar o fato dentro de sua competência legal. Contudo, pelo caso ter ocorrido em São Paulo, qualquer apuração, de acordo com o Código de Processo Ético-Profissional Médico, caberá ao Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp), mesmo o médico denunciado sendo inscrito em Goiás.
O Cremego entende e se solidariza com a indignação popular diante dos maus-tratos flagrados na ação policial e espera que todos os responsáveis, independentemente de suas profissões, sejam identificados, julgados e penalizados segundo a legislação brasileira.
Relembre o caso de rinha de cães
Leônidas Bueno foi preso no último sábado (14/12) em uma rinha de cães que acontecia em Mairiporã, em São Paulo.
O médico goiano preso em rinha precisou pagar uma fiança de 60 salários mínimos para ser liberado. De acordo com a Polícia Civil, o médico goiano e mais um veterinário, também preso, eram responsáveis por reanimar os cães machucados durante as lutas.
No local da rinha, a corporação encontrou dois animais mortos e um outro que estava bastante ferido e duelava na arena. Este segundo cachorro morreu após ser resgatado.