A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Assembleia Legislativa de Goiás (Alego) que investiga irregularidades dos serviços prestados pela concessionária italiana Enel já chega à sua 27ª audiência, realizada na manhã desta quarta-feira (11/12) na Câmara Municipal de Pires do Rio, a 150 quilômetros de Goiânia. A CPI da Enel irá ouvir as demandas e reclamações da população daquele município e região sobre o fornecimento de energia elétrica por parte da empresa Enel.
A CPI da Enel é presidida pelo deputado Henrique Arantes (MDB), com relatoria de Cairo Salim (Pros), que tem comandado a maioria das audiências públicas. O vice-presidente do colegiado é o deputado Diego Sorgatto (PSDB).
A comissão vem realizando uma série de audiências públicas, no interior do estado, colhendo reclamações sobre prestação de serviços por parte da Enel, e deve continuar o trabalho até o dia 18 de dezembro. Nos dias do itinerário da CPI, 16, 17 e 18 de dezembro, serão ouvidas as populações de Niquelândia, Minaçu e Goiatuba.
Presidente da CPI da Enel diz que já dispõe de material suficiente para indiciar empresa
A CPI da Enel, conforme afirmado pelo deputado estadual Alysson Lima (PRB), foi um fator determinante para a aplicação da multa de R$ 62 milhões de reais aplicada por parte do Estado de Goiás contra a empresa italiana de energia.
Apesar de, em entrevista a jornal local, deputado estadual Alysson Lima (PRB) dizer que o efeito da CPI é político, e não prático, o deputado Henrique Arantes, assim como o relator Cairo Salim (Pros) e demais membros da comissão, haviam feito uma avaliação positiva do trabalho realizado até agora. Arantes chegou a revelar que a CPI já reuniu depoimentos e documentos necessários para indiciar a Enel. “Já temos material suficiente para incriminar a empresa italiana”, ressaltou o parlamentar, que pretende avançar para a conclusão dos trabalhos que investigam ações da responsável pelo fornecimento e distribuição de energia em Goiás.