O dono de uma clínica de recuperação voltada para dependentes químicos foi preso suspeito de maus-tratos e cárcere privado, no entorno do Distrito Federal. O pedido de prisão preventiva foi expedido em desfavor de Desinaldo Santana.
A petição foi da promotora de Justiça Paula Moraes Matos. Desinaldo é investigado suspeito de manter os pacientes da clínica em cárcere privado e em situação de maus-tratos em uma cada do Distrito de Trajanópolis, em Padre Bernardo, interior de Goiás.
O caso foi descoberto após denúncias anônimas relatando que gritos era ouvidos vindos do interior da casa. Diante disso, em outubro, Ministério Público de Goiás (MP-GO) apurou que o local era inapropriado para funcionar, pois não tem estrutura física e nem as mínimas condições de higiene.
Além disso, Desinaldo já é réu em outra ação civil pública, juntamente com Janice de Souza, por ter ligação com outra clínica clandestina. Na ação, a Justiça obrigou a clínica a encaminhar todos os internos aos familiares.
Além do dono de clínica de recuperação preso suspeito de maus-tratos, no entorno do DF, outra clínica foi fiscalizada pela mesma prática, em Aparecida de Goiânia
Na quarta-feira (20/11) a Polícia Civil do Estado de Goiás (PCGO) realizou uma operação na qual fiscaliza denúncias de maus-tratos em clínica de reabilitação, em Aparecida de Goiânia.
Na ocasião, a corporação ouve 67 pacientes a respeito das denúncias de maus-tratos no local. Os dois proprietários do local devem ser indiciados pelos referidos crimes, cujas penas variam de 2 a 5 anos de prisão.
Ainda segundo a corporação, a operação foi feita em conjunto com Ministério Público Estadual, Vigilância Sanitária, Corpo de Bombeiros, Guarda Civil Municipal e outros órgãos.
A clínica abriga dependentes químicos e pessoas com doenças mentais em tratamento e foi alvo de denúncias de maus tratos e cárcere privado.
Dando prosseguimento a investigação, a Polícia Civil ouve os 67 pacientes da clínica. Os dois proprietários do local devem ser indiciados pelos referidos crimes, cujas penas variam de 2 a 5 anos de prisão.