Um pai foi preso suspeito de matar a filha bebê asfixiada enquanto dormiam. O caso ocorreu na tarde desta sexta-feira (6/12), em Abadia de Goiás, na região Central do estado. Segundo relato da mãe, quando ela foi pegar a criança para amamentar, a encontrou desmaiada e com sangue saindo pelo nariz; o pai da bebê de 2 meses ainda dormia.
Os pais e a filha bebê foram ajudados por vizinhos e levados ao hospital da cidade. Na unidade, os médicos constataram que a menina já estava morta. O pai, um jovem de 20 anos, foi preso em flagrante e autuado por homicídio culposo, quando o autor não tem a intenção de matar. Ele pagou fiança no valor de R$ 2 mil e foi liberado.
Morte de bebê pode ter sido acidental: “tudo indica que a menina era bem cuidada”, diz delegado
De acordo com informações da Polícia Civil, tudo indica que a morte da bebê foi acidental. A mãe relatou que pai e filha dormiam na cama e quando foi pegar a neném para amamentá-la a encontrou desmaiada e com sangue saindo pelo nariz.
Segundo o delegado Vicente Gravina, responsável pelo caso, tudo indica que a bebê era muito bem cuidada pelos pais, o que reforça a possibilidade de uma morte acidental. Como o pai dormia no momento do ocorrido, ele pode ter rolado sobre a criança e a sufocado.
Uma perícia preliminar realizada pelo Instituto Médico Legal (IML) apontou que a bebê morreu asfixiada. Os exames não mostram lesões no corpo da menina.
Ainda de acordo com o investigador, na próxima semana, parentes e vizinhos devem depor à polícia. No momento, “está sendo respeitado o espaço da família e amigos para o luto.”
Morte de bebês
O Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) produziu um relatório que confere ao Brasil reconhecimento por ter melhorado, ao longo dos anos, índices como o da mortalidade, do trabalho infantil, além da exclusão escolar.
Conforme o Unicef, de 1990 a 2017 registrou-se “redução histórica” no total de mortes de crianças menores de um ano de idade. No período, a taxa nacional caiu de 47,1 para 13,4 a cada 1 mil nascidos vivos. Além disso, entre 1996 e 2017, 827 mil vidas foram salvas.