Um produtor revoltado após ficar dias sem energia elétrica despejou leite perdido em posto da Enel, na cidade de Itapaci, na região central do estado.
Indignado e cansado dos prejuízos pela falta de energia, o produtor foi ao escritório da Enel, pegou um galão de leite no porta-malas do carro e jogou na recepção do escritório.
Em entrevista a um jornal local, o produtor contou que o problema com a fornecedora de energia é recorrente, que teria também perdido carne de uma vaca que matou na última sexta-feira (27/12).
Vídeo mostra homem despejando leite perdido em posto da Enel, em Itapaci
Após três dias sem energia, o produtor ficou revoltado e tentou fazer um protesto, mas alegou que agiu na hora da raiva e percebeu que não é um ato correto. Veja o vídeo:
Por meio de nota a Enel se manifestou. Confira na íntegra:
A Enel Distribuição Goiás informa que o fornecimento de energia do cliente mencionado está normalizado. A empresa esclarece que no último mês, registrou interrupções no serviço causadas principalmente pela queda de raios sobre a rede elétrica, que provocaram danos estruturais ao sistema, como o rompimento de cabos. A companhia acrescenta que entrará em contato com o cliente para orientar sobre o processo de ressarcimento.
Em outro caso, fábrica perde 4,2 mil litros de cerveja artesanal por falta de energia, em Catalão
Uma fábrica em Catalão, na região Sudeste de Goiás, perdeu 4,2 mil litros de cerveja artesanal, devido a falta de energia. A denúncia foi feita por um dos sócios da empresa, Robson Macedo, por meio de uma rede social. No texto, o empresário escreve sobre constantes falhas no fornecimento de energia elétrica na região e em uma das vezes, de acordo come ele, “a equipe fez a ‘gambiarra’ no poste e foi embora”.
Ainda segundo Robson, as quedas de energia também provocaram queima de maquinários, sendo três compressores de refrigeração, painel de controle, ventilador da câmara fria e um motor. Em outubro ele havia feito outra reclamação contra a empresa. Na ocasião, o empresário relatou que o prejuízo com equipamentos queimados e falta de produção ultrapassava os R$ 50 mil.