Um motorista de aplicativo morreu após ser esfaqueado e dirigir até um hospital localizado na Alameda Cel. Joaquim de Bastos, no Setor Marista, em Goiânia. O caso ocorreu na noite desta segunda-feira (2/12). Informações preliminares apontam que Ismael Ribeiro, de 55 anos, foi assassinado por um catador de recicláveis, depois de ter esbarrado no carrinho de serviço do homem.
Conforme a perícia, o motorista de app foi atingido por uma facada no lado esquerdo do pescoço. Possivelmente, como apontam os peritos, quem golpeou Ismael estava do lado de fora do veículo. Mesmo ferido, ele dirigiu até um hospital, mas perdeu o controle do veículo e bateu na porta de entrada da unidade. Ele foi atendido, mas não resistiu ao ferimento.
O motorista havia sido acionado para uma corrida na região, mas antes mesmo de iniciar a viagem, ele foi esfaqueado. A princípio, a passageira não teve nada a ver com a situação. O caso é investigado.
Imagens mostram suposta discussão que resultou na morte do motorista de app, em Goiânia
Na manhã desta terça-feira (3/12), a Associação dos Motoristas de Aplicativo do Estado de Goiás (AMAGO) divulgou vídeos de câmeras de segurança que mostram o exato momento em que o catador de recicláveis busca um objeto e vai até o carro do motorista. Neste momento, de acordo com a Amago, Ismael foi esfaqueado.
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Momentos depois o carro sai do local no qual o motorista esperava a passageira e segue para o hospital. Ao chegar na unidade de saúde, o motorista de app perdeu o controle da direção e bateu de frente com a porta de entrada. Ele foi socorrido pelos médicos do hospital, mas não resistiu ao ferimento.
A Polícia Militar foi acionada e após a morte do motorista de app, o local foi isolado até a chegada dos peritos. O caso será investigado pela Polícia Civil.
Motoristas de app fazem ato contra violência, em Goiânia
Também na manhã de hoje (3/12) alguns motoristas de aplicativo se reúnem na porta do hospital onde Ismael recebeu o atendimento, em protesto contra a violência. “A categoria mais uma vez unida e revoltada com tanta violência”, escreveu a AMAGO.
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