Em 2018, a expectativa de vida ao nascer em Goiás era de 74,5 anos, aumento de 2 meses e 12 dias em relação a 2017, onde registrou-se 74,3 anos. Mesmo com a alta, o estado continua distante da média nacional, que atingiu 76,3 anos. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (28/11), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Goiás também é o estado do Centro-Oeste com a menor expectativa de vida ao nascer. O Distrito Federal apresenta 78,6 anos, seguido do Mato Grosso do Sul, com 76,1 anos e Mato Grosso, com 74,7 anos. O IBGE também revela que no estado, em 2018, a diferença da esperança de vida ao nascer entre homens e mulheres era de 6,5 anos.
Segundo a pesquisa, a tábua de mortalidade projetada para 2018, em Goiás, forneceu uma expectativa de vida de 71,4 anos para a população masculina, pouco maior ao valor de 71,2 anos estimado para 2017. Já para as mulheres, a expectativa de vida ao nascer no estado era de 77,9, o que indica aumento em relação aos 77,7 anos de 2017. Apesar do crescimento, a diferença entre homens e mulheres se manteve em 6,5 anos nos dois períodos pesquisados.
Em 78 anos, expectativa de vida ao nascer apresentou aumento 29 anos em Goiás
De acordo com os dados divulgados pelo IBGE, de 1940 a 2018, a expectativa de vida ao nascer para homens e mulheres, em Goiás, passou de 45,5 anos para 74,5 anos. O número significa que, em 78 anos, o estado teve aumento de 29 anos na expectativa de vida. Ainda assim, o aumento é inferior ao nacional, que apresentou aumento de 30,8 anos no mesmo período.
Em 1980, com base nas pesquisas, de cada mil pessoas que chegavam aos 60 anos em Goiás, 310 atingiam os 80 anos de idade. Em 2018 este valor passou para 560 pessoas, sendo poupadas 250 vidas para cada mil pessoas que atingiam os 60 anos entre 1980 e 2018.
Em relação a mortalidade infantil, a pesquisa mostra que Goiás a diminuição caiu em ritmo menor do que a nacional. Em 2000 ocorriam 23,9 óbitos de crianças menores de 1 ano para cada 1.000 nascidos vivos, contra 14,1 óbitos por mil em 2018, queda de 9,8 óbitos por mil em 18 anos, ritmo menor do que o do Brasil que registrou queda de 16,6 óbitos por mil no mesmo período.