O Ministério Público de Goiás (MP-GO) pediu a interdição da cela feminina no presídio de Inhumas, que já havia sido determinada pela justiça.
O requerimento foi feito à Diretoria Regional Prisional Metropolitana, para que sejam tomadas as providências necessárias para cumprimento de decisão judicial liminar, proferida pela juíza Adriana Caldas Santos,.
Na decisão judicial, todas as mulheres devem ser recolhidas da unidade no prazo de 48 horas para as adequações no local. A retirava deve prevalecer até que todas as mudanças das instalações sejam feitas, tornando o ambiente apto para receber mulheres.
A magistrada ainda determinou que a unidade não deve mais receber mulheres, inclusive por cumprimento de mandado de prisão ou em flagrante. Caso a medida seja descumprida, há previsão de multa pessoal de R$ 10 mil, de caráter coercitivo e responsabilização penal administrativa.
A medida foi tomada devido a prática ilegal de manter homens e mulheres na mesma unidade sem a devida separação determinada pelo MP-GO e Defensoria Pública.
Em outro, além do que o MP pede interdição de cela feminina em Inhumas determinada pela Justiça, durante reforma os presos escondem celular em mármore, em Formosa
Servidores do Presídio Estadual de Formosa, unidade pertencente à 9ª Coordenação Regional Prisional da Diretoria-Geral de Administração Penitenciária (DGAP), encontraram cerca de 50 celulares escondidos em mármore utilizado na reforma do presídio. Além disso, também foi encontrada uma bateria para celular e 21 cabos USB.
O local passa por reformas após a deterioração na estrutura com um motim realizado pelos presos no ano passado. A partir de um acordo com o Ministério Público e o Poder Judiciário local, a mão de obra utilizada é a dos próprios detentos do presídio.
De acordo com o Diretor -Geral da DGAP, Wellington de Urzêda, os eletrônicos foram localizados após passarem por Body scanner, realizando assim essa grande interceptação, impedindo que os detentos tivessem acesso aos aparelhos.
Diante do fato, a direção abriu procedimentos internos para apurar os fatos e aplicar as devidas sanções disciplinares ao destinatários, conforme a lei.