Uma operação deflagrada nesta terça e quarta-feira (19 e 20/11) apreendeu mais de 3 toneladas de carne clandestina, em Niquelândia e no Distrito de Colinas do Sul, na região norte do estado de Goiás.
A operação faz parte do Programa Goiás Contra a Carne Clandestina, que mobilizou o Ministério Público de Goiás, a Agrodefesa e Vigilâncias Sanitárias Estadual e Municipal, além da Superintendência de Polícia Técnico-Científica, Polícia Civil e Polícia Militar.
De acordo com 0 balanço da operação foram apreendidos 3.244 quilos (kg) de produtos de origem animal irregulares nos locais visitados no município, incluindo pescados. Conforme dados da Agrodefesa, e das Vigilâncias Municipal e Estadual, 38 estabelecimentos foram vistoriados, dos quais 34 tiveram algum tipo de irregularidade.
Estes estabelecimentos onde foram registradas ocorrências podem apresentar defesa e terão oportunidade de continuar funcionando, desde que se adequem com as normas, sendo monitorados pela fiscalização local. Todos os produtos apreendidos foram inutilizados e descartados.
A ação tem como como objetivo combater o abate e a comercialização de produtos de origem animal clandestinos (sem inspeção, sem rotulagem, com prazo de validade vencido, fora dos padrões de higiene, e outras irregularidades).
Além das mais de 3 toneladas de carne clandestina apreendidas em Niquelândia, outras 12 foram apreendidas em Formosa
Mais de 12 toneladas de carne imprópria para consumo foram apreendidas entre segunda e quarta-feira (10 a 12/9) em Formosa e em Cabeceiras.
De acordo com o balanço da operação, foram apreendidos 12.156 kg de produtos de origem animal irregulares, entre eles estão produtos sem inspeção, sem rótulo, com prazo de validade vencido, fora dos padrões de higiene, dentre outras irregularidades. Os produtos apreendidos foram inutilizados e descartados no aterro da cidade.
No total, foram 28 estabelecimentos foram inspecionados, em mais da metade, sendo 18 deles, foram encontradas irregularidades. Os comércios fiscalizados podem apresentar defesa e terão chance de se adequar, mas continuarão sendo monitorados pela fiscalização.
O objetivo da ação é combater o abate e a comercialização de produtos de origem animal clandestinos. A ação foi articulada pela área de Meio Ambiente e Consumidor do Centro de Apoio Operacional do MP-GO, coordenado pelo promotor Delson Leone Júnior, e pelo promotor João Paulo Cândido dos Santos Oliveira, titular da 4ª Promotoria de Justiça de Formosa.