Na manhã desta quarta-feira (20/11) a Polícia Civil do Estado de Goiás (PCGO) realizou uma operação na qual fiscaliza denúncias de maus-tratos em clínica de reabilitação, em Aparecida de Goiânia.
Na ocasião, a corporação ouve 67 pacientes a respeito das denúncias de maus-tratos no local. Os dois proprietários do local devem ser indiciados pelos referidos crimes, cujas penas variam de 2 a 5 anos de prisão.
De acordo com informações da Polícia Civil de Goiás, a Operação Higeia foi deflagrada por meio dos policiais civis da 2ª Delegacia Regional de Polícia (DRP) em Aparecida de Goiânia, nesta quarta-feira (20/11).
Ainda segundo a corporação, a operação foi feita em conjunto com Ministério Público Estadual, Vigilância Sanitária, Corpo de Bombeiros, Guarda Civil Municipal e outros órgãos.
Denúncias
De acordo com informações da Polícia Civil de Goiás, durante a operação os policiais realizaram a fiscalização na Clínica Agatha, na Vila Romana, em Aparecida de Goiânia.
A clínica abriga dependentes químicos e pessoas com doenças mentais em tratamento e foi alvo de denúncias de maus tratos e cárcere privado.
Dando prosseguimento a investigação, a Polícia Civil ouve os 67 pacientes da clínica. Os dois proprietários do local devem ser indiciados pelos referidos crimes, cujas penas variam de 2 a 5 anos de prisão.
Além de caso de fiscalização de denúncias de maus-tratos em clínica de reabilitação, duas pessoas foram presas após denúncias de cárcere privado em clínica, em Aragoiânia
Em setembro deste ano, a Polícia Civil do Estado de Goiás (PCGO) investiga cárcere privado, maus-tratos, estupro e mortes em um centro de reabilitação em Aragoiânia. Duas pessoas foram presas na ocasião.
A ação aconteceu quando Polícia Civil de Guapó/Aragoiânia, através de uma inspeção da vigilância sanitária estadual, chegou a uma centro particular de reabilitação de dependentes químicos.
Duas pessoas que mantinham os internos em cárcere privado foram presas.
Durante a vistoria, foi constatado higiene e instalações precárias. Além disso, os funcionários colocavam no mesmo local de tratamento de dependentes químicos , menores e pessoas com distúrbios psiquiátricos.