Uma publicação do jornalista goiano Luiz Gama feito em suas redes sociais, na noite da última quarta-feira (13/11), gerou uma avalanche de críticas por parte de seus seguidores devido ao suposto teor homofóbico do texto. No post, o comentarista esportivo de rádio e dono do blog Canal Gama disse que “queimar a rosca agora é moda”, e que um determinado apresentador de telejornal só “virou a bola da vez” porque tornou pública sua homossexualidade.
A postagem do jornalista, que atua com esporte em veículos como as Band News FM e a Rádio Bandeirantes, começou a repercutir nesta manhã devido ao conteúdo considerado ofensivo. Pelo Facebook e Twitter, Gama publicou: “Putz! Onde o Brasil vai parar? Queimar a rosca agora é moda. Um apresentador de telejornal de qualidade média virou a bola da vez no jornalismo nacional só porque revelou que sua rosquinha está à disposição. A qualidade profissional que se f…”
Ao que tudo indica, a crítica com teor homofóbico foi direcionada a Matheus Ribeiro, jornalista e apresentador de um dos principais telejornais da TV Anhanguera, afiliada da Globo em Goiás. No último sábado (9/11), Matheus, representando Goiás, apresentou o Jornal Nacional ao lado de Larissa Pereira, que representou a Paraíba, numa edição especial de aniversário do maior telejornal da emissora global.
Recentemente, antes de subir à bancada do JN, Matheus Ribeiro tornou pública sua homossexualidade, assim como seu relacionamento com o militar Yuri Piazzarollo.
Comentário de jornalista goiano Luiz Gama foi criticado por conter homofobia
Nas redes sociais de Luiz Gama, os seguidores não pouparam críticas. Um internauta comentou no post: “Comentário preconceituoso, vergonhoso e imoral, te acompanho de muito tempo amigo, não precisa chegar nesse ponto para ganhar notoriedade”; enquanto um outro disse “Apaga isso aí irmão URGENTE, você foi infeliz no comentário”.
Veja alguns dos comentários feitos na postagem do jornalista:
Procurado pela reportagem do Dia Online, Luiz Gama negou ter sido homofóbico, mencionando o fato de que tem um filho negro e uma irmã homossexual. Segundo Luiz, sua mensagem foi que “que da mesma forma que ninguém deve julgar a capacidade do outro pela cor de sua pele ou pela sua opção sexual, também não pode e não deve esconder a incapacidade de alguém só por causa da cor da pele ou por causa da sua opção sexual declarada”.