O índice do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) que acompanha as atividades ligadas ao turismo teve alta de 4,8% em setembro no país, na comparação com agosto. De acordo com dados divulgados na última terça-feira (12/11), o número é composto por um resultado positivo em nove de 12 unidades da federação pesquisadas. Entretanto, na comparação com o ano passado, o estado de Goiás apresentou queda de 7,2% nessa área de atividades turísticas.
Segundo os dados apresentados pelo IBGE, o estado de São Paulo teve o maior crescimento, de 10,5%, e outros destaques foram a alta do Distrito Federal, de 4,8%, e do Rio de Janeiro, de 2,1%. A Bahia teve o principal resultado negativo, de 3,7%.
Ao comparar os resultados de 2019 e 2018, há destaque para os avanços de São Paulo (1,9%) e Rio de Janeiro (4,4%). As atividades turísticas cresceram 4,5% em Minas Gerais na comparação com o ano passado e caíram 7,6% no Paraná, 7,2% em Goiás e 5,9% no Distrito Federal.
Ainda com base nessa comparação, verifica-se um crescimento de 1% em setembro, que tem como principal causa a expansão da receita das empresas de locação de automóveis. Outros serviços importantes como o transporte aéreo e rodoviário e os restaurantes pesaram negativamente sobre o resultado.
No geral, de janeiro a setembro deste ano, as atividades turísticas acumulam crescimento de 2,2% se os resultados forem comparados com os mesmos meses do ano passado. Mais uma vez, a locação de automóveis se destaca, junto com os hotéis e os serviços de catering, bufê e outros serviços de comida preparada.
Por outro lado, o transporte aéreo de passageiros acumula perdas.
Além de atividades turísticas, IBGE também mediu setor de serviços, que teve alta nacional em setembro
Conforme os dados divulgados pelo IBGE, o setor de serviços cresceu 1,2% no mês de setembro deste ano, frente a agosto. Com o resultado, o setor acumula alta de 0,6% em 2019 e 0,7% no período de 12 meses encerrado em setembro.
O terceiro trimestre, de acordo com o órgão, teve alta de 0,6% na comparação com o mesmo período de 2018, um desempenho mais dinâmico que o do segundo trimestre, que teve apenas 0,1% de variação positiva.