A mãe de menino de 2 anos, que foi estuprado e morto, vai escoltada velório e enterro da criança, em Goiânia. A decisão foi dada durante audiência nesta segunda-feira (4/11).
A autorização foi concedida pela magistrada Bianca Melo Cintra, da 11ª Vara Criminal de Goiânia, com a condição que ela fosse sob escolta acompanhar o funeral.
Além disso, Ingrid Silva Marinho, de 21 anos, teve a prisão preventiva decretada na tarde desta segunda-feira (4/11). Ela foi presa em flagrante pela prática do crime de abandono de incapaz e, após audiência de custódia realizada hoje, teve a prisão convertida em preventiva.
Conforme informações, como o caso envolve criança, o processo foi colocado sob sigilo. Entretanto, o principal suspeito do crime é o padrasto da criança, de 17 anos.
Por ser menor, o suspeito de estuprar e matar a criança foi apreendido e autuado por atos infracionais equivalentes aos delitos de estupro de vulnerável e homicídio qualificado.
Como aconteceu o caso da mãe de menino estuprado e morto que vai escoltada a velório e enterro, em Goiânia
Um menor de 17 anos foi apreendido suspeito de estuprar e matar um dos enteados, um menino de 2 anos. O crime ocorreu na madrugada deste domingo (3/11), no Setor Eldorado Oeste, em Goiânia. A mãe da criança foi presa por abandono de incapaz, qualificado pelo resultado morte. Segundo a Polícia Civil, ela passou o dia fora de casa e deixou os filhos aos cuidados do companheiro.
Por volta de 2h do domingo, a Polícia Militar foi acionada para comparecer a casa onde a mulher morava com o namorado, um menor de 17 anos, e os dois filhos, um de 2 e outro de 4 anos. No local, o Corpo de Bombeiros havia constatado a morte de uma criança, que apresentava hematomas pelo corpo. No momento do crime, as crianças estavam sob os cuidados do padrasto, que foi conduzido à delegacia, assim como a mãe das crianças, que havia acabado de chegar em casa.
De acordo com laudo cadavérico, o menino de 2 anos foi morto por asfixia por esganadura, além de apresentar lesões por abuso sexual. Na Central de Flagrantes, a Polícia Civil descobriu que, há poucos dias, a família da vítima constatou que ela havia sido agredida fisicamente pelo padrasto, e mesmo assim a mãe deixou os filhos com ele.