Um homem foi preso neste fim de semana no município de Mara Rosa, a 350 quilômetros de Goiânia, suspeito de crime ambiental após ser flagrado com oito quilos de pescado obtidos ilegalmente. O homem teria usado uma tarrafa para capturar os peixes em uma fazenda da região.
De acordo com informações da Polícia Militar (PM), uma equipe se deslocou até a fazenda informada em uma denúncia de crime ambiental recebida pela corporação onde, conforme a mesma denúncia, estaria havendo pesca predatória.
No local, os policiais se depararam com um homem portando uma tarrafa (espécie de rede não permitida para pesca) para pescar em período de defeso, que é quando as atividades de caça, coleta e pesca esportivas e comerciais ficam vetadas ou controladas. O período compreende entre 1º de novembro de 2019 a 28 de fevereiro de 2020.
Foram apreendidos com autor aproximadamente oito quilos de pescados das espécies Cachara, Barbado, Piau Branquinha, Cachorra, Curvina e Abotoado, com peixes abaixo do tamanho permitido e mutilados.
Diante do fato, foi dado voz de prisão e o autor foi encaminhado, junto com o pescado e o material predatório, para a Delegacia de Polícia de Civil de Mara Rosa.
Além de caso de pesca predatória em Mara Rosa, em Luiz Alves dupla foi flagrada caçando jacaré
Em julho deste ano, uma dupla de caçadores foi flagrada com um jacaré de 4 metros no povoado de Luiz Alves, distrito de São Miguel do Araguaia, em Goiás. A prática, pega por uma operação fruto de uma parceria entre a Semad e a Polícia Militar Ambiental, constitui caça predatória, crime ambiental.
De acordo com informações da Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad) na época, além do jacaré que foi descoberto com os caçadores, fiscais da pasta apreenderam 27 tarrafas, utilizadas para a pesca na região.
A secretaria disse também que não foi possível a doação da carne do jacaré para o consumo e, por isso, de acordo com a Lei de Crime Ambiental, o animal teve que ser destruído com fogo.
Na ocasião, os caçadores foram encaminhados para a delegacia da cidade, onde foram emitidos quatro autos de infração. As multas de caça predatória variam de R$ 700 a R$ 10 mil reais e, contra a fauna silvestre, o valor é de R$ 500 por pessoa.