Já está marcado o julgamento do acusado de matar uma adolescente a tiros dentro de um colégio, em Alexânia, no interior do Estado de Goiás.
O Júri Popular está previsto para o dia 22 de janeiro de 2020, às 8h30, na comarca de Alexânia. O pronunciamento do júri foi feito pelo juiz Fernando Augusto Chacha de Rezende, diretor do Foro da comarca.
O crime aconteceu em 2017, quando Misael Pereira de Olair assassinou a adolescente Raphaella Noviski Roman, de 16 anos, a tiros. Ele será julgado por homicídio qualificado, por motivo torpe, mediante recurso que dificultou a defesa da vítima e por razões da condição do sexo feminino.
Relembre o caso do acusado de matar adolescente a tiros em colégio que vai a júri em janeiro, em Goiás
No dia 6 de novembro de 2017, dentro do Colégio Estadual 13 de Maio, Misael Pereira de Olair matou friamente a adolescente de 16 anos Raphaella Noviski Roman, em Alexânia.
Conforme informações, Misael conhecia Raphaella desde o ano de 2012 e mantinha contato com ela por meio de redes sociais. Eles também teriam estudado no mesmo colégio por um tempo.
Misael tentou ter um relacionamento amoroso com Raphaella, mas não foi correspondido, gerando um sentimento de ódio pela garota. Então, Misael começou a planejar a morte da adolescente.
De acordo com a denúncia, tudo foi previamente planejado tendo, inclusive, combinado com o amigo, Davi José de Souza, a fuga. Ele também foi denunciado.
No dia do crime, Davi teria levado Misael ao colégio, e o suspeito já estava com a intenção de matar a adolescente. Quando chegou ao local, Misael pulou o muro, com uma mochila, um revólver calibre 32, uma faca e uma máscara.
Ele então foi até a sala que Raphaella estudava e se aproximou da aluna, que começou a rir junto com os colegas, pois achou que fosse brincadeira, já que Misael estava de máscara.
Entretanto, o homem sacou a arma e atirou em Raphaela, que caiu e, em seguida, foi alvejada com outros dez tiros, a maioria na região da face e da cabeça.
Após a execução do homicídio, Misael fugiu pulando o muro da instituição e entrou no carro de Davi, que ficou no local esperando para iniciar a fuga.
A Polícia Militar foi acionada e conseguiu efetuar a prisão em flagrante dos suspeitos. Quanto ao denunciado Davi José de Souza, o juiz Fernando Augusto Chacha de Rezende impronunciou o acusado, por considerar os “indícios da autoria duvidosos, incertos, frágeis, inconsistentes e superficiais”.