A Polícia Civil do Estado de Goiás (PC-GO) concluiu o inquérito que investiga o Major da PM Cristiano Silva de Macena. Ele foi indiciado por cárcere privado, sequestro e estupro de vulnerável. O caso aconteceu em Rio Verde.
Um dos principais fatores que levaram ao indiciamento do major da PM foi a caminhonete dele ter sido vista no bairro durante o período que as vítimas foram sequestradas.
A placa do veículo estava adulterada, o que indica que ele já teria a intenção de cometer o crime. Além disso, o reconhecimento feito pelas vítimas foi crucial, tanto do indiciado como dos objetos utilizados por ele. Um vídeo da residência também foi apresentado às irmãs, de 11 e 12 anos, e foi apontado como o local do estupro.
O inquérito deve ser encaminhado ao Poder Judiciário, onde o major da PM é indiciado pelos crimes de sequestro e cárcere privado qualificado, estupro de vulnerável e também por adulteração de sinal identificador de veículo.
Após ser encaminhado ao Poder Judiciário, o inquérito é remetido ao Ministério Público de Goiás, que poderá oferecer a denúncia ou solicitar diligências complementares. Somadas, as penas pelos crimes podem chegar a mais de 50 anos de prisão.
Relembre o caso do major da PM indiciado por cárcere privado, sequestro e estupro, em Rio Verde
Foi preso no dia 23 de outubro um major da Polícia Militar (PM) suspeito de estuprar irmãs de 11 e 12 anos, em Rio Verde. O Major estava há pouco tempo na cidade e comandava a Companhia de Policiamento Especializado (CPE).
Conforme informações, após investigações da Polícia Civil (PC), ele foi preso em casa suspeito raptar duas crianças e levá-las para uma casa e estuprá-las, na madrugada de terça-feira (22/10), no Bairro Vila Verde.
Conforme as diligências, o major teria utilizado um tambor para pular o muro da casa, onde foi até a porta e enfiou a mão em um vidro anexo para abrir a porta pelo lado de dentro. Ele ainda teria amarrado a avó das meninas para cometer o crime.
Após a investigação, ele foi preso e encaminhado para a delegacia, onde foi reconhecido pelas vítimas, que também fizeram o reconhecimento da arma utilizada e o carro.
As vítimas relataram que foram levadas para uma casa quase sem móveis e que, após o estupro, o homem perguntou onde queria que ele as deixasse, elas então apontaram para a escola, pois sabiam voltar para casa.
Possivelmente, o major já poderia ter premeditado o crime. Em agosto, em um operação relacionada a carro, ele já teria ido a residência e efetuado a prisão de um parente das irmãs.