O corpo de bebê que morreu horas após o nascimento na Maternidade Marlene Teixeira, em Aparecida de Goiânia, e que estava desaparecido, foi recolhido e incinerado por engano. A informação foi confirmada neste sábado (26/10), pela Secretaria Municipal de Saúde.
De acordo com denúncia feita pela família, Rogério Cardoso de Almeida Filho morreu cerca de 12 horas depois de nascer, nesta sexta-feira (25/10). Quando a funerária foi até a unidade recolher o corpo da criança para velório e sepultamento, ele havia desaparecido.
Inicialmente a administração da maternidade não sabia informar o que havia ocorrido com o corpo do bebê e nem como havia desaparecido. Entretanto, o hospital ressaltou ter acionado as autoridades para apurar o sumiço do corpo do recém-nascido.
Secretaria de Saúde de Aparecida de Goiânia confirma que corpo de bebê foi recolhido e incinerado por engano
Na manhã deste sábado (26/10), por meio de nota oficial, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Aparecida de Goiânia informou que, após apuração, foi constatado que o corpo de Rogério Cardoso de Almeida Filho foi recolhido pela empresa responsável pelo recolhimento dos resíduos biológicos e incinerado por engano. O caso é investigado pela Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA).
No texto, a SMS reforça aplicará todas as sanções cabíveis aos responsáveis pelo erro. A pasta também informou que “se solidariza com os familiares e que prestará toda assistência e reparos que estiverem ao alcance da gestão municipal.”
Leia abaixo a nota na íntegra:
A Secretaria Municipal de Saúde de Aparecida de Goiânia esclarece que nesta sexta-feira, 25, um recém-nascido, em estado de prematuridade extrema, veio à óbito na Maternidade Marlene Teixeira. Como a causa da morte já havia sido verificada, a equipe da Maternidade procedeu conforme protocolo e acondicionou o corpo, devidamente identificado, em local adequado até a vinda da empresa funerária.
Porém, quando a empresa chegou ao local para recolher o corpo, este não foi localizado. A SMS informa que imediatamente acionou as autoridades policiais e que contribuiu com as investigações.
Por meio do que foi apurado, administrativamente e também pelas autoridades policiais, chegou-se ao indicativo de que a empresa responsável pelo recolhimento dos resíduos biológicos cometeu um equívoco e levou o corpo do recem-nascido para incineração, o que é procedimento de praxe no caso dos resíduos biológicos.
A Secretaria de Saúde de Aparecida destaca que irá aplicar junto aos responsáveis pelo erro todas as sanções cabíveis.
A Secretaria lamenta profundamente o ocorrido, se solidariza com os familiares e informa que prestará toda assistência e reparos que estiverem ao alcance da gestão municipal.