A Polícia Civil do Estado de Goiás (PC-GO) prendeu os donos de uma empresa de laticínios por crime ambiental, em São Luís de Montes Belos, a cerca de 127 quilômetros de Goiânia, na região Central do Estado.
A prisão aconteceu nesta terça-feira (22/10) através da delegacia de São Luís de Montes Belos, logo após constatação de que a empresa estava descartando irregularmente materiais da fabricação de laticínios.
De acordo com o delegado Tiago Junqueira, o objetivo da ação é atender as várias reclamações da população sobre a poluição do córrego e do crime ambiental cometido pela empresa de laticínios.
Conforme a Perícia da Polícia Técnico-Cienteifica, a empresa fazia o descarte irregular de dejetos provenientes da fabricação de queijo. Conforme informações, o córrego onde estavam sendo descartados os dejetos de soro estava “morto”, pois não tinha a presença de peixes ou quaisquer outros animais.
Além dos donos de laticínio presos por crime ambiental, em São Luís de Montes Belos, outros são presos em Cristalina
Uma família de proprietário rurais virou alvo da Justiça após ignorar os limites impostos pela licença ambiental da qual dispunham, ampliando e operando barragens no curso de um córrego no município goiano de Cristalina, e suprimindo a vegetação nativa. Além de conceder uma liminar para a paralisação da captação de água do córrego, a Justiça também determinou o arresto dos bens dos fazendeiros no valor de R$ 21.103.142,90 reais.
Segundo informações do Ministério Público de Goiás (MP-GO), a decisão judicial referente à paralisação da captação de água no Córrego Vereda, em Cristalina, e da irrigação, veio em decorrência de um pedido da 1ª Promotoria de Justiça em Ação Civil Pública (ACP). Marlova Wehrmann, Francisco Germano Wehrmann, Norma Kitzmann Wehrmann, Verni Kitzmann Wehrmann e Magda Eva Soares de Faria Wehrmann ficaram obrigados, na decisão, a fazer os reparos necessários em razão de danos ambientais provocados nas Fazendas Rio Preto e Lírio.
O MP-GO informou ainda que os proprietários rurais construíram, ampliaram e operaram barragem no curso do Córrego Vereda, em área superior à licenciada nos órgãos ambientais. Também suprimiram a vegetação nativa e promoveram edificação, ampliação e funcionamento da represa em desacordo com a licença ambiental.
Os fazendeiros teriam, conforme a ACP do MP-GO, operado com espelho d’água de 94,37 hectares, em desacordo com o que havia sido licenciado, provocando dano ambiental em área de 50,87 hectares. Segundo o promotor de Justiça Fernando Martins Cesconetto, mesmo sem a devida licença de funcionamento da barragem, esta já é utilizada para o abastecimento de 14 equipamentos de irrigação, com a intenção de instalação de outros 23 piv