O dia D de vacinação contra o sarampo ocorre no próximo sábado (19/10), em Goiás, de acordo com programação do Ministério da Saúde. Nesta primeira etapa de imunização, que segue até o dia 25 deste mês, são priorizadas crianças de 6 meses a 5 anos de idade. Já na segunda etapa, que será realizada do dia 19 ao dia 30 de novembro, serão vacinados adultos de 20 a 29 anos. O dia D de imunização está marcado para o dia 19 de outubro.
Conforme informado pelo secretário da Saúde de Goiás, Ismael Alexandrino, o Ministério da Saúde encaminhou ao estado 150 mil doses da vacina contra sarampo para a rotina e mais 80 mil doses para a campanha de vacinação. A meta é imunizar 95% dos grupos selecionados. A SES-GO reforça que as 246 cidades goianas estão abastecidas com doses da vacina.
Casos de sarampo de Goiás
Segundo a pasta, o grupo de crianças de 6 meses a 5 anos de idade, e adultos de 20 a 29 anos, foi selecionado devido ao grande número de casos da doença nesta faixa etária nos surto deste ano. Além disso, também é maior o risco de desenvolver complicações como, cegueira, encefalite, diarreia grave, infecções no ouvido, pneumonias e óbitos. Após o dia 26 de outubro será reiniciada a vacinação seletiva de rotina nas demais faixas etárias. Mesmo com foco no público-alvo, a vacinação não ocorre de forma restrita.
De acordo com último boletim epidemiológico de sarampo, divulgado no último dia 10, ao todo, já foram notificados 141 casos suspeitos da doença. Destes, 88 foram descartados e 49 seguem em investigação. Quatro casos foram confirmados, sendo um em Alto Paraíso, um em Posse e dois em Goiânia.
Por nota, a Secretaria de Saúde de Goiás (Seds-GO) afirmou que estava executando um Plano de Contingência da doença em Goiás. Leia:
Com a volta da circulação do vírus do sarampo no País, a Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) executa um Plano de Contingência da doença no território goiano. Em 2019 as ações foram atualizadas e entre as atividades desenvolvidas estão o incentivo à vacinação de forma seletiva de pessoas não vacinadas, conforme recomendações do Ministério da Saúde – inclusive com atualização do cartão de vacinas de profissionais de saúde -, monitoramento e bloqueio vacinal dos contatos de casos suspeitos em tempo oportuno de até 72 horas, qualificação para atualizar os profissionais que atuam na rede de saúde sobre a doença, empenho do laboratório de referência (Lacen-GO) em liberar os resultados dos exames laboratoriais no menor tempo possível, entre outras.