Um Vigilante Penitenciário Temporário (VPT) foi flagrado repassando facas, celulares e drogas para detentos da Unidade Prisional (UP) de Goianésia, pertencente à 7ª Coordenação Regional Prisional da Diretoria-Geral de Administração Penitenciária (DGAP).
Conforme informações, o vigilante temporário, de 24 anos, prestava serviços no presídio há cerca de 10 meses. A direção percebeu atitudes suspeitas e começou uma investigação e monitoramento interno.
De acordo com o diretor interino da UP, Marcel Vinícius, o servidor foi abordado quando chegava na unidade, durante plantão na manhã deste domingo (13/10). Ele foi convidado a comparecer à supervisão para passar por revistas. Diante disso, ele tentou burlar a convocação e foi para o alojamento se desfazer dos objetos ilícitos.
Neste momento, outro servidor o seguiu e confirmou as suspeitas. Com ele foram encontrados 6 celulares, 2 facas , 21 chips telefônicos, uma porção de substância análoga à cocaína, duas partes de uma segueta, broca para perfuração manual e cola branca. Todos os objetos seriam repassados para os detentos da unidade prisional.
Diante dos fatos, o servidor foi encaminhado para a Delegacia de Polícia da cidade para as devidas providências. A direção também abriu procedimentos administrativos para apurar o ocorrido e, posteriormente, aplicar as devidas punições ao envolvidos.
Em outro caso, vigilante penitenciário foi flagrado entregado drogas para detentos, em Piracanjuba
As câmeras da unidade prisional flagraram um vigilante penitenciário temporário entregando drogas para os detentos do presídio em Piracanjuba.
O vigilante penitenciário, Douglas de Paula Miranda, de 37 anos, foi preso na manhã do dia 5 de outubro deste ano, através da Polícia Civil (PC), com o apoio do Grupo de Intervenção Tática (GIT) da 4ª CRP.
De acordo com o Delegado responsável pelo caso, Leylton Barros, o agente se aproveitou de sua função para entrar com drogas dentro do presídio. No momento da apreensão, a droga já estava em posse de um detento, que repassaria para os demais presos da unidade.
Quando foi preso, Douglas portava uma arma de fogo ilegal, calibre 6.35, com quatro munições do mesmo calibre. O delegado ainda ressalta a importância da Direção da Unidade Prisional de Piracanjuba, que forneceu informações elucidantes do caso.
Além do crime de tráfico de drogas, o vigilante penitenciário também responderá pelo crime de porte ilegal de arma de fogo. Somadas, as penas dos crimes ultrapassam 20 anos anos.