A Polícia Civil prendeu uma família suspeita de tráfico de drogas em Águas Lindas de Goiás. Unidos no crime, quatro da mesma família foram presos: Mulher, esposo, filha e genro.
A prisão aconteceu por meio do Grupo Especial de Repressão a Narcóticos (Genarc) de Águas Lindas de Goiás, sob coordenação do Delegado Cléber Martins.
De acordo com informações, as principais drogas vendidas pela associação criminosa era o lança perfume, conhecida também como Loló, e a maconha. Os traficantes atuavam com frequência em dois bairros de Águas Lindas de Goiás, sendo Jardins da Barragens I e II.
O que foi encontrado com a família presa por tráfico de drogas em Águas Lindas de Goiás
Os quatro envolvidos no crime são: Rosemeire Lopes de Souza, conhecida como “Tia do Loló” e apontada como a líder da associação, Edimar Alves Costa Júnior, seu marido, Mayara Lopes de Souza e Jairo Carvalho de Oliveira, filha e genro da “Tia do Loló”.
Durante buscas na residência de Rosemeire foram encontrados mais de 20 litros de lança perfume, que estavam armazenados em um galão, além de várias garrafas já dosadas nos frascos para a venda. Ainda foram localizadas várias porções de maconha, grande quantia em dinheiro, muitas garrafas vazias, balança de precisão e outros objetos. Com o movimento intenso, a “Tia do Loló” chegava a vender mais de R$ 20 litros de lança perfume por dia.
Já na casa de Mayara e Jairo, os agentes encontraram um tablete de maconha pesando mais de meio quilo, munições calibre .38, balança de precisão e centenas de embalagens usadas para embalar cocaína e maconha.
Em revista pessoal, foi encontrado um revólver calibre 38 escondido dentro do sutiã de Mayara, além disso, em um dos quatros da casa foi localizada uma arma de brinquedo. Como Jairo não estava em casa no momento, a polícia começou as diligências pelo bairro e conseguiram efetuar a prisão do suspeito.
Diante das circunstâncias, os quatro foram presos, na última sexta-feira (11/10), e conduzidos ao Genarc, onde foi lavrado um auto de prisão em flagrante. As penas pelos crimes podem chegar a 15 anos de prisão.