Um guarda civil municipal matou a namorada a tiros e depois tirou a própria vida na madrugada desta sexta-feira (11/10), em Cristalina, Entorno de Brasília. O crime aconteceu em um bar da cidade, e após tirar a vida da moça o homem correu para casa, onde cometeu o suicídio. O motivo seria a desconfiança do guarda civil de que estaria sendo vítima de infidelidade por parte da mulher.
A um veículo local, o advogado responsável pelo caso, Fabiano Medeiros, contou que o guarda civil Alexandre José Padilha acreditou que estava sendo traído pela vítima, Ana Beatriz Nascimento Silva, e após uma discussão nos fundos do Bar do Tamiro, no Bairro Lustosa, em Cristalina, o homem acabou efetuando os disparos.
Segundo o registro da ocorrência, a dona do bar ouviu um barulho e acreditou ser de bombinhas. Porém, quando saiu para pegar algumas garrafas, acabou encontrando o corpo da vítima. Logo em seguida, ela acionou a Polícia Militar (PM).
Ainda no local, segundo a ocorrência, algumas pessoas relataram que o casal mantinha um “relacionamento amoroso conturbado”, com relatos até de “ameaças em redes sociais”.
Após matar namorada, guarda civil de Cristalina foi para casa e se matou
No local do crime, o bar, a PM foi informada por testemunhas de que o carro de Alexandre havia sido encontrado em um bairro próximo dali. Os agentes se deslocaram para o endereço em questão mas foram informados de que o guarda tinha entrado correndo em uma casa.
Testemunhas confirmaram ter visto Alexandre e alegaram que ele estava “alterado” e consumindo bebidas alcoólicas, dizendo também que iria se matar caso a PM fosse ao local para prendê-lo.
O registro da ocorrência narra que, ainda do lado de fora, enquanto tentavam conversar com o ele, foi ouvido o barulho do engatilhar de uma arma, seguido de um disparo. Os agentes invadiram a casa e encontraram o homem caído no chão. Ele foi socorrido pelos bombeiros e levado ao hospital, mas não resistiu aos ferimentos e veio a óbito.
Em nota, a Guarda Civil Municipal de Cristalina informou que está “chocada com o acontecimento”, mas que a situação é um “caso isolado”. Disse ainda que o guarda estava de folga e que o órgão está “realizando todos os procedimentos cabíveis para dar apoio às famílias”.