Foi encaminhado, na manhã desta terça-feira (8/10), para votação nas comissões temáticas da Assembleia Legislativa de Goiás (Alego), um projeto de lei que propõe o incentivo ao cultivo de um determinado tipo de planta no estado que serve como ferramenta natural no combate ao mosquito da dengue, o Aedes aegypti. A chamada citronela é conhecida por ter odor desagradável para os mosquitos, além de contar com ação antisséptica e antifúngica.

O projeto de lei de número 5925/19 é de autoria do deputado estadual Diego Sorgatto (PSDB). De acordo com a justificativa da proposta, o verão é a estação do ano mais propícia à reprodução do mosquito que transmite a dengue. Este aumento, ainda conforme o projeto, se deve ao tempo quente aliado as chuvas de verão, época considerada ideal para o desenvolvimento das larvas e a proliferação do mosquito, que demora cerca de nove dias para se tornar adulto.

Levando isso em conta, o projeto de lei propõe uma série de ações que devem ser tomadas para incentivar o plantio e cultivo da citronela e também da crotalária, duas plantas que agem naturalmente contra os mosquitos transmissores de doenças.

A Citronela, também conhecida como capim-eucalipto, capim-citronela, cidró-do-paraguai, citronela-do-ceilão, citronela-de-java eou cetronela, tem ação antisséptica, antifúngica, antibacterial, adstringente e estimulante. Com odor desagradável para mosquitos, ajuda na prevenção contra dengue, malária, febre amarela, zika vírus, chikungunya e leishmaniose. Na medicina popular, o rizoma é utilizado no tratamento de corrimentos em mulheres. Entretanto, apesar da semelhança, a planta não deve ser confundida com o capim-cidreira ou erva-cidreira.

Já a crotalária é uma leguminosa de crescimento inicial rápido, com efeito alelopático (capacidade das plantas produzirem substâncias nocivas ou benéficas para outras plantas) e supressor de invasoras bastante expressivo.

Ações de incentivo ao cultivo de planta que combate o mosquito da dengue incluem campanhas em escolas

De acordo com a matéria, o Poder Executivo deve ficar responsável por incentivar o cultivo das plantas mencionadas, além de divulgar os benefícios do cultivo e da manipulação dessas plantas nas residências, comércios, indústrias e demais áreas públicas e privadas em todo território estadual.

O Executivo também poderá realizar campanhas educativas em escolas estaduais e na rede estadual de saúde com o objetivo de informar sobre os benefícios da citronela e crotalária. Também poderá ser criado, segundo o projeto, um banco de cultivo de sementes e mudas, e serem realizadas ações de distribuição de sementes e mudas às pessoas, desde que previamente cadastradas, que desejem realizar o cultivo e plantio em suas residências.

Na manhã desta terça-feira (8/10), as forças de segurança de Goiás realizam uma ação dentro do Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia, na região metropolitana da capital. Participam da operação as Polícias Civil e Rodoviária Federal e o Corpo de Bombeiros de Goiás (CBMGO). O teor da ação ainda não foi divulgado.

Informações preliminares apontam se tratar de transferências de presos, mas, em nota, a Secretaria de Segurança Pública do Estado de Goiás (SSP-GO) informou apenas que a operação é realizada pela forças de segurança e que mais detalhes serão repassados em momento oportuno.

Leia o texto na íntegra:

NOTA SSPA: Secretaria de Segurança Pública do Estado de Goiás informa que está acontecendo uma operação das forças de segurança dentro do Complexo Prisional e mais informações serão repassadas em momento oportuno.

Superlotação no Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia

Em agosto deste ano, acolhendo pedido Ministério Público de Goiás (MP-GO), a juíza Zilmeni Gomide Manzolli proibiu o Estado de receber novos presos provisórios na Casa de Prisão Provisória (CPP) do Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia, até a abertura de novas vagas.

Na decisão, a magistrada determinou ainda a reserva de 50%, desde a propositura da ação, em 17 de junho, na Conta Única do Tesouro Estadual, na parcela destinada para o Fundo Especial do Sistema Prisional de Execução Penal. Por fim, ordenou que a as obras de ampliação da CPP sejam iniciadas no prazo de 180 dias, sob pena de multa de R$ 10 mil.

Quatro dias após a decisão, o Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJ-GO) suspendeu a liminar que impedia a entrada de novos presos no local. O recurso foi apresentado pelo governo de Goiás por meio da Procuradoria Geral do Estado (PGE). No recurso, PGE afirma que o governo estadual já elabora o projeto de ampliação das dependências da CPP.

Uma dupla foi presa na noite desta segunda-feira (7/10) com drogas, armas, anabolizantes e mais de R$ 12 mil reais em espécie, no Setor Bueno, em Goiânia.

Danilo Gomes e Murilo Guimarães já eram alvo há algum tempo da investigação da Delegacia Estadual de Repressão a Narcóticos (Denarc).

A delegacia especializada soube dos crimes praticados pela dupla e começou as investigações, que resultou na prisão em flagrante nesta segunda-feira.

N0 local, a Denarc apreendeu anabolizantes, cocaína, maconha, ecstasy, haxixe, uma pistola Glock, calibre 380, dois carregadores, 28 munições do mesmo calibre e a quantia de R$ 12.500,00.

De acordo com a Polícia Civil, a arma apreendida  estava extraviada e pertence a um policial federal. A Polícia Federal foi alertada sobre a apreensão do armamento e tomará as medidas cabíveis.

No momento da prisão, um dos presos, Danilo Gomes, estava com uma carteirinha de identificação de uma franquia de academia, onde possivelmente conseguia os consumidores dos anabolizantes, que mantinha em depósito para venda.

A Polícia Civil de Goiás segue investigando o caso para apurar as circunstâncias.

Além da dupla presa com drogas, armas, anabolizantes e mais de R$ 12 mil, casal também foi preso com drogas, em Goiânia

A Polícia Militar do Estado de Goiás (PMGO) prendeu um casal acusado de tráfico de drogas durante um patrulhamento entre a GO-020 e a GO-070. Além disso, a corporação salvou uma criança deficiente que foi abandonada pelo casal em uma residência, na Cidade Jardim, em Goiânia.

De acordo com a corporação, a prisão aconteceu durante um patrulhamento, quando a equipe foi acionada por populares para averiguar um endereço onde vizinhos ouviam gritos de uma criança.

Os policiais entraram na residência e se depararam com uma criança deficiente abandonada e enrolada em lençóis, em estado de pré-asfixia.

O homem portava várias porções de uma substância branca semelhante à cocaína, preparadas para distribuição. Leandro informou que teria saído para vender e buscar outro veículo em uma oficina.

Os abordados, juntamente com o veículo e o material apreendido, foram encaminhados para a Central de Flagrantes.

Pacientes do Hospital Municipal de Aparecida de Goiânia (HMAP) classificaram o serviço que recebem na unidade como sendo “de primeiro mundo”. A atenção dispensada pelos profissionais, a alimentação balanceada e ministrada seis vezes ao dia, as instalações modernas e bem equipadas com ar condicionado e televisão nos apartamentos são itens que impressionam os usuários.

O diretor administrativo do HMAP, David Christopher, conferiu as considerações de pacientes e atestou o nível de satisfação dos pacientes internados na Clínica Médica do hospital. Ele conversou com o aposentado José Gaspar, que está na enfermaria após se recuperar na UTI de complicações cardíacas e respiratórias. “A forma com que eu fui atendido aqui até me surpreendeu pela forma tão atenciosa e pelo cuidado que todos têm com a gente”, frisou José Gaspar.

Ele quase não acreditou que existisse um hospital público como o HMAP que desse um tratamento tão diferenciado para os pacientes, a ponto dele manifestar para as equipes multidisciplinares que gostaria de dar um depoimento enaltecendo o tratamento que tem recebido na unidade.

“Com esse atendimento assim eu nunca tinha visto. Tudo aqui é muito bom, a começar com o pessoal que trabalha aqui, desde médicos, técnicos e apoio. São todos fora de série e muito preparados. Estou com 74 anos e nunca tinha visto uma coisa dessas. Tratam a gente com carinho e com muita competência. É gostoso ser tratado assim”, frisou.

“Eu quero é morar aqui”

Luís Roberto de Oliveira é mais incisivo em declarar sua satisfação para com o HMAP. “Eu quero é mudar para cá. Porque aqui eu recebo seis refeições por dia, faço aerossol, tenho cuidados de várias formas que enfermeiras e outros profissionais fazem na gente, o lugar é gostoso, com ar condicionado e televisão. Eu quero é morar aqui”, brinca o paciente.

Ele veio com a esposa, Rosinele Ribeiro de Oliveira, de São Luís de Montes Belos, e em Goiânia a falta de vagas na Central de Regulação os mandou para Aparecida de Goiânia. O atendimento no HMAP deixou o casal impressionado com o que lhes é ofertado em cuidados médicos e infraestrutura hospitalar. “Não temos nada a reclamar, muito pelo contrário, apenas a agradecer o cuidado que temos aqui. É tudo excelente”, assevera.

David Christopher explicou a eles que o atendimento humanizado é prioridade no HMAP e tema recorrente de palestras e treinamentos que todas as semanas são ministrados para os colaboradores.

“Queremos dar um tratamento de excelência aqui no Hospital Municipal de Aparecida de Goiânia e o incentivo de pacientes e acompanhantes é importante para sabermos o que é preciso melhorar e onde estamos acertando”, finaliza.

Após decisão da Justiça, a presidente da Câmara Municipal de Gameleira de Goiás, Márcia Souza Santos (PR), e a vereadora Mireille Dark Santana (PSD), foram afastadas de seus cargos no órgão legislativo e estão proibidas de frequentar as dependência da Câmara. Elas foram denunciadas pelo Ministério Público de Goiás (MP-GO) pelo crime de peculato, uma vez que ambas estariam envolvidas num esquema de desvio de dinheiro público.

As vereadoras foram denunciadas pela promotora de Justiça Mayza Morgana Chaves Torres do MP-GO na semana passada, e o afastamento se deu após a juíza Nathália da Costa acatar a ação. Márcia e Mireille são suspeitas de terem se apropriado de dinheiro público no ano de 2009, quando elas emitiram três cheques em pagamento de parcelas de contrato de prestação de serviço jurídico.

Conforme informações do Ministério Público, no ano em questão Mireille era a presidente da Câmara do município de Gameleira de Goiás, a 95 quilômetros de Goiânia, enquanto Márcia ainda não pertencia aos quadros do Legislativo. Segundo a ação do MP-GO, Mireille contratou uma advogada para prestar serviços de assessoria à Câmara. Pouco tempo depois, essa mesma servidora pediu o benefício da licença maternidade no INSS, o que lhe foi concedido em outubro de 2009.

Ainda assim, Mireille, na ocasião, teria emitido os cheques como pagamento da funcionária, no valor de R$ 2.311,39 reais. Além de assinar os títulos, de acordo com o MP-GO, ela os endossou e os repassou à Márcia, que fez o depósito dos valores em sua conta. Após cada depósito, Márcia sacava os valores, apropriando-se ela e Mirielle do dinheiro público.

Presidente e vereadora da Câmara de Gameleira de Goiás podem ser presas se desobedecerem determinação judicial

Segundo o MP-GO, as vereadoras, além de terem sido afastadas, estão proibidas de frequentar a Câmara ou mesmo de manter contato com demais vereadores e outras testemunhas arroladas na denúncia. Caso as medidas cautelares sejam desobedecidas, as denunciadas poderão ter sua prisão preventiva decretada.

A reportagem do Dia Online tentou contato por várias vezes com a Câmara Municipal de Gameleira, mas nenhuma das ligações foi atendida. O espaço fica aberto para futuras manifestações.